quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Bora viver?







São tantos problemas que cruzam o caminho que se perde os focos da vida. Afinal, qual é o foco? Que foco é esse? Uma hora você está aqui, olhando através da janela o tempo passar lentamente ou num piscar de olhos. Os carros mudando de design, cores. Pessoas envelhecendo, atravessando a vida. E daí pergunta-se: e o que fiz até agora foi.....?!!??




Estamos perdidos em cada passagem do sol e da lua. Estamos deixando o mundo mais monótono e desumano. Perdemos o foco. Precisamos um do outro para formar uma consciência ativa para reger a vida de forma pacifica mas não, guerreamos. Das pequenas e inofensivas até as piores atrocidades que a mente humana pode arquitetar.



Para onde vamos com nossa atitude. Atitudes?

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Brasileiro.



 Uma raça >>>>. Sabe da hora que tem estar no local, mas chega atrasado. Quando tem festa ficam cinco dias acampados na frente do estádio. Pra fazer a prova, chega atrasado. Chora. Uma grande merda. Daí surge o Uber e a confusão se forma. Taxistas agridem, tentam assassinar. Usam pedras, faca, arma. Uma merda. Não sabe ser melhores esses brasileiros. Todos uns brutos e burros. Não conseguem resolver da forma mais pacifica. Só se for na ignorância. Típico do país que se diz querer ser desenvolvido. Brasil. Motorista atropela duas pessoas fica 3 dias na cadeia. Paga fiança e sai em liberdade. Estava bêbada. Ué, não dá cadeia? Cadê? Justiça? É uma coisa que não tem que ter pena. O país ta ficando uma bagunça.  Não se pode ter opinião sobre nada porque se doem e querem processar, querem matar. Pra onde tudo isso vai mesmo?

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sem mais.


Alô gostaria de um pouco de bom senso. Prefiro gelado, tranquilo. Sem frescura. Pode ser? O que falta para dar o passo rumo à maturação. É preciso aprender a andar visualizando e sentindo cada passo, cada movimento. Temos um freio que não usamos. Nem os motoristas o usam. As coisas não saem da frente sozinhas. É você que precisa se mexer e remover os obstáculos. Aceita as coisas como são sem questionar. 


É mais fácil seguir pelo caminho confortável. Descobrir novas paisagens, novos obstáculos é o que falta para nosso aprimoramento. Estamos perdidos sem reflexão. O que fiz, porque fiz. O que vou fazer e porque irei fazer. Faltam perguntas, mas sempre há respostas prontas. 

Vislumbre o novo cenário que está diante do seu nariz e perca de vista. Fique quieto e deixe a vida te guiar pra qualquer lugar, menos aquele que você sonha. Posso pensar um pouco? Tenho pouco tempo pra curtir a minha felicidade. Seja feliz e fique feliz por quem fica feliz por você. Nunca estaremos sozinhos. 

Se nada disso adiantar, bem, pelo menos tento. Tento ser mais do que o mesmo de antes. Sozinho ninguém realiza nada. Respeite. Sonhe. Sem mais.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Um real no chão não vale a pena nem o esforço



Durante as eleições do ano passado (2014) a economia já dava sinais de que haveria uma grande e bela caganeira, principalmente com o acumulo negativo do outros países que de qualquer maneira afeta o Brasil.

Um ano depois estamos no meio do rio em uma canoa furada e a única ferramenta que temos é um pote de margarina de 500 gramas pra retirar a água que entra. E agora?
Diante desses sinais que afligem os bolsos nosso de cada dia nada se pode fazer com o aumento dos preços. Luz, água, impostos, combustível – que afeta outros produtos que precisam de transporte – a onda agora é economizar de todo o jeito.

Empresas que prestam serviços estão a ver navios, pois seus clientes estão deixando de cumprir as obrigações. Cliente não paga, que não paga a empresa, que não paga funcionários, que não compram nem o básico para comer. A situação esta extremamente difícil forçando o  cidadão a se virar como pode.

Numa saída pra taberna me deparei com um churrasquinho na porta da garagem de uma residência aqui no bairro onde moro. Analisando por cima é complicado atrair cliente onde o ponto está a 50 metros. Complicado, mas, estão tentando. Algo precisa ser feito para manter as mínimas condições de sobrevivência.

É preciso ter calma e não permitir que o desespero tome conta de sua cabeça a ter que tomar medidas irracionais. A preocupação é grande até porque não sabemos por quanto tempo essa crise irá durar. Mas o fato é: Quais ações para mudar esse cenário? Eu tenho algumas ideias e vou sugerir aqui neste blogger.

Diminuição de preços – Enquanto a crise permanece atuando, deve-se contra-atacar com uma política de redução dos preços. Já que não há dinheiro suficiente circulando temos que aproveitar o que resta e é aí que entra a coragem de baixar as coisas. Aluguel, serviços, impostos (esse é difícil), o fato é que se deve ter receita a qualquer custo.

Renegociar dívidas – Os juros devem ser renegociados em bancos para o cliente poder cumprir suas responsabilidades e evitar que virem devedores.

Estimular o consumo – Com algumas mudanças na política econômica é possível retomar a circulação de moeda no país. Claro que a corrupção atrapalha e muito e o governo, na atual conjuntura, está tentando pagar as burradas que andaram cometendo. Essa é difícil haja vista que a corrupção não acaba nesse país. A briga é política e ponto final.

Não sei se essas são medidas corretas, mas, e daí? Se os especialistas, Phd, doutores, estão lá em cima e não esta resolvendo – alguns estão no meio das maracutaias que vemos nos jornais – Se eles não resolvem acertar, eu, que nem formado estou, vou acertar?

Então, o que você pensa disso tudo. Não parece estranho algumas coisas que acontece por aí? Será que há salvação? Curta, comente, compartilhe. Vamos conversar, trocar ideias. Abraço.

* Pode haver erros. Mas não esquente pois tudo é proposital.
**  O título eu vi na internet e achei legal.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Essa corrupção...



Imaginar que os escândalos de corrupção no nosso querido Brasil começaram um dia desses é brincadeira de criança.  Há anos vemos escândalos e mais escândalos espalhados pelo país e que só aparece, para o povo, que é o ultimo a saber quando a briga é lá em cima, no quarto dos políticos.

Tenho a sensação de que o começo da putaria começa por lá, pois é de lá que vem a ordem e o poder e aqui em baixo com aqueles que ganham com isso. Seja uma pessoa comum, um empresário, um secretario de governo municipal, estadual, um fiscal. As duas pontas estão puídas e no meio está o povo pagando para os dois lados do barbante.

O governo cria um ministério, o povo paga. Aumentam seus salários, o povo paga. Fazem alguma obra, o povo paga. Criam-se novas regras e leis, o povo paga. Qualquer coisa que o governo arruma, em todas as esferas, tem como objetivo de fazer o povo pagar.

Pagamos o cafezinho para eles se reunirem e combinar as armações. Pagamos pelo cimento que eles super faturam para a obra cair em cima de alguém. Pagamos por construções que nem saíram do papel. Pagamos o carro, o apartamento, os custos do gabinete, as dívidas que eles mesmos fazem. Pagamos por tudo. Aqui na cidade baré, estamos pagando uma conta que não faz parte do nosso sistema energético, mas estamos pagando e os políticos locais estão aí tomando cafezinho. O nosso cafezinho.

Quando vão presos. Ficam em casa. Alegam doença. Enquanto estavam na ativa, passeando pelos gabinetes, traficando influencias, fazendo o lobby básico, não davam uma tosse mas é só expedir o mandado de prisão que começa a doer a coluna, a pressão sobe, o câncer aparece, coração começa a pipocar e aí já viu, né?

Os caras desviam milhões e milhões. Não pagam nem a receita federal, mas aqui em baixo o sujeito deixa de pagar um mês de pensão e vai preso. Vai lá se misturar com os feras. E os engravatados vão pra casa com a parede recheada de dinheiro, ficar preso.

Será que não é perceptível que o povo que trabalha e paga impostos está tomando no toba infinitamente para sempre? Será que não há uma vontade de mudar as coisas? Na época de eleições surgem aqueles que diz: - Tem que mudar. Tem que mudar o que? Se o próprio povo mantém as coisas tal e qual. Finalmente digo que o problema está no arcabouço legal. O sistema nacional está viciado em falhas que não querem consertar. Falha n.1: O povo é ignorante (menos que há 30 anos) mas continua a errar. Falha n.2: O povo continua a errar, se distrai com a tv e com os eventos grandiosos e esquecem que pagam por isso. Falha n.3: Leis totalmente fantas. Nada funciona pros caras, só pro pobre.

Enfim, enquanto não houver um crescimento de conhecimento na cabeça do povão o país estará sendo governado por esses caras aí. Vocês estão vendo como ta sendo. E aí, vai continuar?

Condição de bobo



Assistindo o bate-bola no senado entre Janot e os interessados em aceitar ou não a permanência no cargo comecei a pensar a respeito e percebi que tudo pode ser simples. São problemas com resoluções complexas, isso se colocar aos olhos da lei. Mas se tirarmos a lei da cozinha restando o problema e a pessoa pode ser possível de resolver todos esses probleminhas, que pra mim parece coisa de menino, menino. Se reúnem para acusar entre si das coisas que fez ou não. Se ofendem, se atacam, se defendem, fora as interrupções para elogiar e babar o saco das V. Maledicências.

Collor desqualificando Janot. O mesmo que foi retirado da presidência por um impeachment. Todo mundo foi pra rua. - Caramba – penso. O cara foi presidente e sacaram-lhe fora da cadeira e agora está de volta como senador e está cobrando honestidade do governo. Hilário isso, ó.

Até aí ok. Agora tem o tempo. Quantas CPI’s, reuniões, etc, etc. Pra onde foi tudo isso? Quanto se foi gasto pra fazer esses eventos. O povo nem assiste, ora, como irão saber e principal, como querem formar opinião se estão ocupados vendo novela, jogo, etc. Lembro da época em que o mercado bateu recorde de vendas de tv’s. Pra quê? Pra deixar você ligado em nada.

Agora, custa esses políticos que estão com o país na mão fazer do país O País? Tanto dinheiro desviado pros bolsos de poucos e vemos o nosso querido brasil (é minúsculo mesmo) definhar mesmo com as riquezas que temos debaixo de nossos narizes. Temos minérios, madeira, água e o que fazem é destruir as nascentes, desmatar as florestas virgens, pilhar para outros paises nossas riquezas.

Se a classe política realmente lutasse pela soberania do  Brasil aplicaria toda arrecadação de impostos, taxas e etc, nós não estaríamos cambaleando economicamente, talvez tonto. Tendo educação de qualidade e quantidade. Tendo saúde de qualidade e quantidade. Distribuição de água, luz, tecnologias de qualidade o país estaria muito bem, claro. Mas não. Pensam em si mesmos, desviam, roubam, confabulam entre si, PERDEM TEMPO PRECIOSO tratando de campanha, de imagem, de licitações, de desvios, de negociatas e ESQUECEM que tem uma sociedade esperando pelas decisões certas. Tudo bem que tem uma parcela da sociedade que quer manter as mamatas porque vivem delas.

Eu vejo que pra começar melhorar o país tem que acabar com os 50 reais pro guarda de transito, aquela ficha de atendimento feito por fora da fila, aquele gato feito pelo próprio funcionário da empresa, ou seja, acabar COM A ESPERTEZA do brasileiro. Não é só lá em cima que tem que parar, aqui em baixo também deve acabar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Sem palavras com sentido



Terra Baré – 23/08/15, diretamente do pc mais cheio, com a base da tela quebrada, sustentada por um artefato do tipo porta notebook feito de canos de meia polegada, mal acabada. O note foi comprado em 2008 então...

Aquela sensação de sufocamento. Parece que uma caixa foi vedada com fita adesiva. Não dá pra respirar. A tevê faz muito barulho: é novela, comerciais irritantes, noticias escabrosas e outras até manipuladas. A crise especulada e sentida no Brasil afeta a todos, ou nem todos psicologicamente. Sinto que há algo pior vai acontecer, inclusive no social. Há ódio por toda a parte. Muitas demissões foram causadas e há muitas pessoas sem trabalho. Algumas partem para o crime. O índice de violência (assaltos, mortes) cresceu violentamente e ficamos assim: a ver sem poder fazer nada.

Voltando ao sufocamento, nada se pode fazer. O que me parece é que estamos fadados a ficar dando voltas na caixa de areia. Nada se faz, nada se pensa, nenhuma idéia, nenhuma mudança, nada, nada mesmo. Essas coisas são ruins pra quem pensa em mudança, mas não se pode mudar. O novo é estranho e difícil e é mais simples ficar na mesma...merda.

Até mesmo pode ser este texto pouco confuso, ou totalmente perturbador. É um treino ou uma maneira de se expressar. Acho que ponho muitos pontos nas frases. Gostaria muito de escrever sem pontos sem pausa assim direto sem respirar sufocando o timing de ler de se fazer algum sentido o que não faz realmente muito sentido escrever um parágrafo bem grande como esse tipo assim pra enrolar mesmo e ficar maior e maior até chegar no final da linha e passar pra próxima linha e continuando a escrever muitas palavras que fazem e também não faz sentido pode ate fazer mas o parágrafo ta grande ta crescendo ta enorme e ponto final.

Ufa! Ainda bem que temos que voltar ao cerne do texto. Sair dessa caixa até porque lá fora existe muita informação e muito calor também. Nossa como ta quente essa cidade morena. Na próxima edição irei continuar essa confusão e falar mais sobre o empacamento que ocorre em nossas vidas. Um pouco da sensação de ociosidade. Talvez alguém se identifique. Sinta-se relax em comentar, pois a participação é boa para o desenvolvimento do ser humano.

O tempo é o senhor da evolução




Muitos aspirantes a músico desejam chegar ao nível de seus ídolos e de preferência em pouco tempo. O erro nessa linha de raciocínio é achar que vai engatar o instrumento e sair tocando fusas a torto e a direita. Existe, por trás disso tudo, um longo caminho e o meio de transporte que será usado é unicamente chamado de EXERCÍCIO.

O exercício é um treinamento de repetições. Como tudo na vida se repete para aprendermos o funcionamento, analisarmos os detalhes, corrigir as falhas, etc. Tudo são repetições e no caso do seu instrumento preferido você irá se esbaldar nelas (repetições) que até um certo ponto se tornará maçante, chato e fará você desistir na primeira tentativa. Resista.

Deve-se ter em mente que a ciência sempre andará de mãos dadas com esse longo aprendizado e utilizaremos uma parte da ciência chamada mecânica. Pra resumir tudo isso de mecânica imagine que o seu andar é resultado da mecânica. Você, quando era um pequeno gafanhoto, tentava ficar de pé (pulei as partes iniciais da vida) até conseguir se equilibrar. Seus pais ficaram super felizes, batiam palmas, riram. Daí você começou, com o tempo, a dar os primeiros passos, meio desengonçado, mas foi progredindo até que...eureka... seu cérebro  aprendeu a controlar o seu corpo. Sinais foram enviados a todas as partes do seu corpo para poder ter um certo equilíbrio oriundo do cérebro até que, mecanicamente, você anda, corre, pula, etc, etc.

Pois bem. Com o seu instrumento não será diferente. A cada aprendizado novas conexões neurais são criadas e memorizadas nas células musculares. Então vou mostrar algumas considerações até porque você quer evoluir e se tornar um excelente musico, certo?

  • tenha em mente que todo exercício precisa começar num andamento lento. Comece com 40 bpm no metrônomo.
  • Tenha na sua cabeça que NÃO adianta querer aprender tudo. Aprenda o básico, o feijão com arroz e principalmente as técnicas que você irá precisar. É que nem matemática e você não usa 2% do que aprendeu na escola. To certo?
  • Persista. A tendência é desistir por ser maçante. Não queira ser um desleixado. Em casa busque todas as informações. Faça experiências. Troque idéias com outras pessoas que tocam outros instrumentos ou o mesmo que o seu. Tudo servirá para o seu crescimento.
  • Se respeite. Respeite seus limites. Seja humilde.

Existem  mais considerações mas pra efeito inicial prefiro falar dessas por achar mais importantes e pode ser entendido como uma pequena base para começar a refletir sobre outras possibilidades.

Estude e avance com afinco. Não desista pois nunca é tarde. Farei um vídeo de um exercício que estou fazendo de um solo pra minha musica Cachoeira. São arpegios no estilo do Malmmsteen, mas bem simples pois não tem como ser igual. Estou começando em 40 bpm e a meta é chegar aos 95 bpm, que é o andamento da parte da musica. Mostrarei a evolução pra se ter um exemplo.

Então é só. Até lá.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Uma mexida no meio



Atualmente os donos de casas de shows, no ramo do rock, ao fechar um negócio estabelecem alguns critérios de divulgação. Tudo bem que o proprietário quer clientes que consumam os produtos e que haja uma rotatividade de pessoas nas mesas e ao fechar ficam com a responsabilidade de criar o e-flyer para a divulgação.



Aí mora o perigo. O tempo pode não ser suficiente para começar a posicionar o evento na cabeça das pessoas ainda mais quando esse tipo de situação fica a cargo do dono. Sabe-se que o dono tem muitos afazeres como reposição do estoque, compras, saídas e chegadas ao estabelecimento, etc, etc, até que chega a hora de elaborar a divulgação. Geralmente isso fica em cima da data do evento causando uma perda de tempo e consequentemente a banda é prejudicada, pois não há tempo para nada.



Cada banda tem seu modo de atuar. Uns não ligam pra isso, outras contam com uma equipe de amigos que manjam de corel, photoshop, etc, e que não perdem tempo em divulgar seu show. Na minha opinião quanto mais cedo você divulga mais chance de “levar” clientes pro local do evento, mais pagantes e mais couvert artístico.



Mais o que fazer quando o marketing fica na mão de terceiros? É seguro depender da divulgação da casa? Ideias?

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Experimentando a noite - tocando rock em Manaus



Experiência no mercado musical



Todo bar de rock tem o objetivo de se manter no mercado e quem sustenta essa estadia são os clientes. Cliente satisfeito retorna ao recinto para mais uma rodada de cerveja e petiscos, clima da casa, conforto, banheiros limpos, atendimento decente, etc. A combinação desses e outros critérios não enumerados, mas que são positivos para o negocio continuar funcionando, é de extrema importância.



Há algum tempo empresários ou donos de casa de show que exploram o rock como atração para o publico que curte o estilo estão transferindo a função de atrair clientes para as bandas, que além de tocar faz a propaganda do local aonde a mesma vai se apresentar. O que não necessariamente devia ser uma obrigação de divulgar o local porque a banda precisa avisar ao publico disso. Mas o fato é: - O que se passa na cabeça de um empresário a ideia de que somente as bandas devem fazer o trabalho que é de inteira responsabilidade do dono da casa (ou de sua equipe, que na maioria das vezes nem tem uma).



Há relatos de uma casa onde o proprietário taxa: “A banda que não trouxer publico só toca uma vez aqui”. Até que ponto é garantia de que banda atrai público? O publico frequenta um certo bar por causa de bandas? O que significa isso?



Posso sugerir que os donos de bar são inseguros e não querem abraçar o fracasso transferindo pras costas de bandas a responsabilidade de dar certo ou errado. Foge da responsa de levantar o local e ajudar a manter a cena rock n roll na cidade. Não são preparados para atuar no ramo, não conhecem o funcionamento de uma banda. Estão voltados para o lucro.



Possíveis soluções.



Trabalhar junto com a banda questões de som, cachê, divulgação. Saber as necessidades de cada um com objetivo de montar a própria estrutura de som, barateando custo de sonorização (aluguel de som, iluminação). A forma de pagamento do cachê está sendo de acordo com o faturamento. Como boa parte do pagamento é por débito há um tempo para estar na conta da empresa e os pagamentos são feitos 3, 4 dias depois do evento. Uma solução seria pagar 50% adiantado para pagar alguns músicos. Claro que seria difícil, ainda mais o fato dos proprietários nem cogitarem essa possibilidade por não acreditar nesse sistema.





É possível sim, dar mobilidade no mercado musica local. Tanto os segmentos cover ou autoral são consumidores a espera de alguma novidade, seja no tratamento, seja no pagamento. Deve haver um trabalho em conjunto para crescer e se destacar diante das concorrências.



O texto ficou claro? Há erros? Quero que você contribua com sua opinião, que será bem vinda.

terça-feira, 26 de maio de 2015

RASPANDO NO TEMA - Shows

-Fechou o show?
-Não!
-Que houve? Ah saquei!
-Pois é.
- E nem tem como negociar, né?
-Já tentei! Eles alegam muitas coisas e nem sei se existe isso.
-Quanto fechou?
-400!
-400?
-???. Sim, ou isso ou tem outra banda na fila. Pegar ou largar.
-Aí tem aquela. No final da história vai encher de gente e perdemos em quantidade.
-Vamos lá. É o que temos!


Mera ficção. Que pode ser um pedaço da realidade. Alguém vai se identificar nesse dialogo.
No mercado musical local é muita competitividade. Temos bandas pra todos os gostos. Bandas que deveriam estar sendo reconhecidas pelo trabalho cultural da nossa cidade. Hoje as coisas estão desvalorizadas, desestruturadas. Não há o respeito pela profissão. Oferecem ninharia e ainda obriga a banda a convidar as pessoas para o estabelecimento, trabalhando para empresa, pois trabalha para o empresário.


Cachês. O meio de vida do músico. Valor. Percepção do cliente. É um tema simples pra um e complexo pra outros, que contribui para a valorização do prestador da alegria. Ganhar dinheiro pra sobreviver. O que se gasta fazendo. Como chegar lá. Vou expor o que vi no meio disso tudo. O porque que o foco no dinheiro é o mais visado e suas conseqüências passam despercebidas.

Através de observação e analise do cenário musical local é possível enxergar lacunas. O modelo é conceitual.
O modo normal de negociação é a venda direta. Fecha-se o cachê ou usa outra estratégia:  lista de convidados. Há vantagens e desvantagens pelos dois lados. Quando você fecha o cachê, já garante o direito de receber aquele valor. A desvantagem para a banda é que se a casa cobra 15 reais na entrada e dentro da casa passou 300 pessoas em 4 horas temos 4,500 no caixa de entrada. Com esse valor a banda pode receber 1,000 e a casa fica com 500, com 4 bandas, 2 em cada dia. Com essa informação, não há ninguém que perceba isso? Mas se a sua banda ta bem obrigado, ok. Mas se você gosta de tocar por 200 reais e o resto em bebida ou tocar por bebida, tudo bem. Cada qual é o seu cada qual. O que não podemos esquecer é que algumas negociações acabam enfraquecendo a arte, desvalorizando e prejudicando aqueles que tem mais a perder com isso, que é a maioria.

Numa visão ampla um dia paga o outro e assim por diante. Pelo lado da empresa. Assim valoriza-se a cena, organiza as bandas (obrigatório), e o nível de criação aumenta e junto disso o crescimento da empresa, que acaba conhecendo mais profundamente essa área e que futuramente poderá ser incorporado a uma estrutura.

Não vale ganhar o jogo fragilizando o lado oposto. É um equilíbrio. Uma hora a economia diminui e o equilíbrio faz com que todos ganhem e atravessem a crise juntos, no mercado.

Outra questão é que a banda acaba virando um funcionário fazendo as obrigações da empresa. Recomendável por tudo a termo, numa espécie de contrato por tempo determinado. Cabe aí uma negociação pois a empresa e a banda podem trocar alguns serviços. Pode se elaborar a publicidade e repassar para a banda divulgar também. Mas não deixa de obrigar a empresa de fazer o seu papel.


Falta muito pra ficar bacana e ter oportunidades e fomentação de recursos artísticos.



* Estava afim de escrever sobre esse assunto. Ainda vou me organizar melhor pra tecer comentários sobre esse tema.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Voltamos à composição.

Para compor um show deve-se primeiramente planejar o evento. Qual o objetivo do show? Quanto cobrar? A quem oferecer? Quais musicas tocar e COMO tocar?

Agora o COMO tocar é o centro da questão.

Oquêi.....como tocaremos as musicas que escolhemos. Temos algumas opções válidas:

a-      Cover
b-     Versão de outro artista
c-      Jam Session


Eu gosto de trabalhar com Jam Session tendo como base a música original (cover) e as versões dos outros artistas. Até pra não correr o risco de fazer o cover do cover. Eu espero sempre que o publico quer ouvir as musicas, que elas escutam TODOS OS FINAIS DE SEMANA de uma forma diferente, mais pessoal, que seja divertida e que estimule a minha criatividade e no fim, todos saem sorrindo.


A música é uma reunião de sons e batidas que despertam um certo estimulo no ouvinte, seja ele positivo ou negativo. Ninguém vai dançar uma valsa como se fosse musica eletrônica ou vai banguear numa balada melada romântica. Vemos que na musica eletrônica os graves servem para estimular os batimentos cardíacos a fim de elevar o nível de adrenalina e outras inas no sangue, que vão pro cérebro e voltam e tu tis tu tis  tu tis tu tis, entendeu?
Então você precisa planejar o que vai fazer. Sei que é chato, mas é necessário. Você precisa controlar esses detalhes para ter tudo na sua mão. Após essas etapas ( e algumas outras que não descrevi aqui) Tomemos o proximo passo: Vender seu peixe.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Um ponto da vista cega na música

Comparando o mundo artístico profissional com o mundo amador é possível notar que há uma lacuna gigantesca no que se refere a produção e vou me concentrar na produção musical, até porque produzo musica. Lembrando que não sou famoso, não tenho disco de ouro e nem sou rico.

Uma questão que tenho pensado bastante e que surge quando estou diante de uma situação musical é: como fazer diferente. É claro que tenho as minhas influencias, meus vícios e etc, mas como fazer algo que não soe peculiar a tal artista. – ah, parece Engenheiros do Hawai, cara? – Não sei porque mas temos a tendência a copiar algo já pronto.

No mundo profissional o comportamento das pessoas que atuam para fazer acontecer é metódico, cientifico, prático e tem o objetivo final de alcançar um resultado pré-determinado. Vemos um filme pronto e este é o resultado do que o diretor imaginou. Todas as partes envolvidas nesse processo são técnicos preparados para o trabalho. Recebem os objetivos e vão em busca para alcançá-los.

O mundo amador existe amor, até um certo ponto da questão. O amador faz por amor não na sua total intensidade. Ele não quer ter total compromisso com sua arte. Ele pode querer apenas fazer musicas, tocá-las, divulgá-las, etc, não com o pensamento em fazer sucesso ou ser sucesso. O sucesso é uma loteria. Então neste mundo amador não existe técnica, não existe, planejamento, não existe a checagem e muito menos um objetivo sólido. Existe a intuição que pode ser bem desenvolvida ou escondida nos confins da mente do ser humano. É claro que tem aqueles que deram sorte, seja com “peixada”, seja com material excelente. Mas existem casos e casos.

Na musica não é diferente. É preciso criar algo pra depois lapidá-lo com eficiência. Já vi muitas composições saírem da cabeça e ir direto pro gravador. Outras são paridas para olharmos com mais cautela e tomar uma atitude em relação aos pequenos pedaços que ficam pairando na duvida. Compor uma música no banheiro e ao dar a descarga pensar que já tem um disco é um erro terrível. Todas as criações precisam passar por um pente fino. Decidir como será executada a introdução, a respiração, solos, contra-argumento, pergunta e resposta se houver. Há uma infinidade de situações a rever até chegar à definição final.

Lembro-me de uma situação onde estava a produção do show de uma banda. A banda era o Guns n  Roses. A banda que me fez entrar no mundo do rock n roll, lá pelos 1992. Assistia muito os vídeos e tal. Vi o show da Inglaterra, do Japão, da França. Anos se passaram e comecei a ensaiar compor musica, mas não sabia como começar. Daí vasculhando a memória, comecei a sacar que esses shows eram parecidos. – “Hum, então, lembro do Slash ir pra esse tablado na hora do solo de November Rain”, pensei. Uma vez vi num vídeo uma passagem de som do guns sem o Axl. Novamente comecei a intuir que tudo aquilo é um teatro. Todos tem suas posições, sua hora de aparecer e desaparecer, todos tem o seu papel a cumprir. E pra isso a musica tem que ser composta para que isso ou aquilo aconteça. Pegue os bastidores da turnê do Iron, por exemplo. Veja como são feito as coisas. Tudo tem um porquê. Tudo tem medida, tem temperatura, especificações técnicas. Ta tudo anotado, salvo no pc, projetado, ou seja, burocratizado. Porquê? Por que se surgir um problema eles vão na origem da situação levantar em que ponto aconteceu o erro e partindo dessa premissa, corrigir. (Como é essencial estudar administração e suas ferramentas) e no final, depois de muito trabalho, dá tudo certo e todos relaxam.


Participei de um evento, há muitos anos atrás, e vi como a falta de preparação prejudica todo o evento. Atrasos, falta de equipamentos, pessoas, ferramentas. Falta de profissionalismo na condução do evento desde a sua concepção até o pós show (devolução de equipamento, palco, pagamento de pessoal, bebidas, etc...)
Na hora de tocar você se depara com a falta de ponto de energia o que fica inviável ligar seus equipamentos. A falta de espaço também é um obstáculo. Imagine você não poder se mexer, ou porque o palco é pequeno, ou por ter muitas coisas espalhadas pelo chão. Toquei num evento onde o único local para me instalar era em cima de uma poça. Fiquei “chocado”. Muito bem.



...continua....