O The Economist,
abertamente a favor de Lula da Silva, despertou certas preocupações ao
"desaparecer" ou "corrigir" um gráfico, datado de 10 de outubro, no qual
se falava de um possível vínculo técnico entre os dois candidatos.
O papel da mídia tem sido muito questionado
sobre a gestão do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Isso não só foi
desenfreado para o terreno nacional, mas internacional ... especialmente
o internacional. Não é incomum encontrar artigos em El País, Espanha; na página 12, da Argentina; ou mesmo no El Nacional, da Venezuela;
(curiosamente, um meio abertamente oposto ao chavismo), questionando o
presidente brasileiro e oferecendo, com uma narrativa bastante incisiva,
seu apoio ao esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, entre
esse lixo de sites especializados em sucessos invisíveis de Bolsonaro,
havia um diário particular que tocou o topo a esse respeito: The Economist, do Reino Unido.
A mídia inglesa, abertamente a favor de Lula
da Silva, foi ainda além de dar seu total apoio à referência do Partido
dos Trabalhadores (PT), por meio de artigos publicados anteriormente,
como Gane ou perder, Jair Bolsonaro representa uma ameaça à democracia brasileira,
que circulou em 8 de setembro. Nesta ocasião, despertou algumas
preocupações quando surgiu, ou corrige um gráfico, datado de 10 de
outubro, em que se falava de um possível vínculo técnico entre as duas
facções políticas. Em seu artigo intitulado “Quão de perto está a corrida entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva?”, ofereceu uma série de comparações entre os dois candidatos e, no final, a pesquisa terminou com uma 50-50.
Com essa realidade inegável The Economist,
ele voltou seu foco para os votos no Brasil e argumentou que calculou
suas médias anteriores extrapolando as tendências das pesquisas recentes
- onde Lula manteve entre 25 e 15 pontos de diferença com Bolsonaro -
mas admite que essa extrapolação desviou demais.
Para seus leitores, ele ajustou a maneira
como combinamos pesquisas para evitar tais discrepâncias. Para a revista
inglesa, Lula espera herdar a maioria dos votos de Ciro Gomes, um
ex-governador de centro-esquerda, enquanto Bolsonaro espera que os
eleitores de todas as tendências mudem de ideia à medida que a economia
parece mais brilhante.
No entanto, essa imagem, que evidenciava o
empate técnico acima mencionado e foi amplamente replicada nas redes
sociais, não está mais disponível no correlativo que o meio carrega nos
últimos dias, após a primeira rodada do presídio, que ocorreu em 2 de
outubro. Por outro lado, o que mostra pomposamente, são os resultados
atualizados desta sondagem, que na data projeta que, para a votação de
30 de outubro, as tendências serão com 54 por cento dos eleitores do
lado do Partido dos Trabalhadores, enquanto 46 por cento será fiel ao
presidente que representa o Partido Liberal.
Por sua vez, a publicação
destaca que esses números entre Bolsonaro e Lula da Silva decorrem das
intensas campanhas de ambos no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais,
os estados mais ricos e povoados do Brasil. Até mesmo The Economist
adoça a imagem do ex-presidente brasileiro, bem como sua corrente
ideológica, desprezando as observações do presidente nacional sobre seu
radicalismo. A este respeito, o seguinte é afirmado:
Enquanto
a campanha de Lula se concentra em convencer os brasileiros de que eles
estavam em melhor situação quando ele era presidente e que Bolsonaro é
uma ameaça à democracia, Bolsonaro tentou apresentar Lula como
socialista radical e ele mesmo como salvador do Brasil.
Sectores cruciais
Mulheres e evangélicos terão um papel decisivo
no dia seguinte. Por sua vez, os evangélicos representam 31% da
população – cerca de 70 milhões de brasileiros – e metade apoia o
presidente Jair Bolsonaro, que é muito próximo ao Pastor Silas Malafaia,
líder religioso da Assembleia de Deus de Deus Vitória em Cristo, com
quem ele até viajou para o enterro da rainha Elizabeth II. Lula e seus
aliados estão cientes dessa lacuna. Por isso, intensificou os seus
esforços para alcançar 23 milhões de mulheres negras e pobres, que se
professam evangélicas.
A campanha para o segundo turno
dessas eleições no Brasil já começou na televisão, onde a propaganda
política pedindo o voto para cada candidato faz parte das transmissões.
No caso de Lula, um juiz do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil
ordenou que ele deixasse de transmitir uma campanha que associa Jair
Bolsonaro ao canibalismo. Em sua sentença,
o juiz Paulo de Tarso Sanseverino considerou que esse local disseminado
pela equipe de campanha do candidato do Partido dos Trabalhadores
incluía um trecho de um vídeo de contexto.
Por outro lado, ao falar sobre a estratégia
de Bolsonaro para as eleições no Brasil, ela está funcionando. A mídia
destaca que Jair Bolsonaro, que é presidente desde 2019, foi melhor do
que o esperado quando, durante meses, as pesquisas deram ao seu rival, o
ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, uma vantagem de
dois dígitos. No final, Lula ganhou 48% dos votos, enquanto Bolsonaro
ganhou 43%.