terça-feira, 21 de dezembro de 2021

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

O dia em que a Terra parou!

04/10/21

 

Estamos dependentes da tecnologia para auxiliar os afazeres do dia a dia, seja avisando para beber água, acordar cedo, tomar remédio, seja automatizando ações que necessitam tomada de decisão. Tudo está conectado numa rede mundial de informações. Cada pessoa permite que um sistema de inteligência artificial (não humano) tome conta de cada aspecto da sua vida. Precisa saber quantas calorias foram perdidas durante uma caminhada? Consulte seu smartphone. Quer ligar o ar condicionado e a cafeteira enquanto você está no trânsito para aproveitar um cafezinho quando chegar? Vai no Smartphone.

E quando acontece um apagão como o de hoje? Muitos negócios interrompidos, pois, dependem da internet causando prejuízo incalculáveis.

Hoje utilizei o SMS para pedir almoço porque o WhatsApp parou. O Facebook está parado. O Twitter parou por um tempo. Google parado.

Parou!

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Tese da Mensagem ao Partido para o PED 2013 + Carta Dilma Rouseff



29 de julho de 2013
Tese da Mensagem ao Partido para o PED 2013
PARA O PT LIDERAR UM NOVO CICLO DA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA
 
“As manifestações são parte indissociável do nosso processo de ascensão social. Não pediram a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos, mais democracia, e mais conquistas sociais.”
“Exigem de nós a aceleração e o aprofundamento das mudanças que iniciamos há 10 anos. Questionam, sobretudo, os limites e os graves problemas da nossa democracia representativa. Eles querem um novo sistema político, mais transparente, mais oxigenado e mais aberto à participação popular, que só a Reforma Política balizada pela opinião das ruas, por meio de um plebiscito, poderia criar.
Mais do que tudo, eles querem ser ouvidos e participar.”
(da mensagem da Presidenta Dilma Rousseff ao Diretório Nacional, 20 de julho de 2013)
 
1 – Ao afirmar que o Brasil saiu fortalecido com a participação dos jovens nas ruas, ao ouvir o clamor por novas mudanças e dialogar com os movimentos sociais, ao defender dar voz ao povo na reforma política e tomar novas iniciativas contra a corrupção e pela ampliação dos direitos públicos, a presidenta Dilma Roussef propôs iniciar já um novo ciclo de mudanças republicanas e democráticas no Brasil. Um novo Brasil,com a radicalização do programa democrático e popular, passa pela reeleição de Dilma Roussef.
 
2 – Esta aliança da presidente Dilma Roussef com a esperança das ruas e das redes precisa agora se transformar em um amplo, plural e unitário movimento democrático e popular. Os neoliberais, com o PSDB de Aécio Neves à frente e com o apoio da mídia empresarial, querem manipular a voz das ruas para trazer de volta o passado de Fernando Henrique Cardoso, o tempo do desemprego e da exclusão social, do FMI e da criminalização dos movimentos sociais. Os políticos conservadores  já  se movimentam para abafar a voz das ruas.
 
3 – A emergência destes novos movimentos sociais abre perspectivas de novos avanços, mas colocou um elemento de imprevisibilidade na conjuntura política. Todos os governos e partidos foram alvo de insatisfações populares. O novo quadro anuncia, neste momento, uma disputa mais complexa do que a anteriormente esperada para as eleições de 2014. Não parece mais bastar a divulgação dos enormes avanços dos 10 anos de governo Lula e Dilma e a comparação com o período anterior. Este debate não saiu da ordem do dia, volta em 2014, mas a nova força popular emergente, repercutindo sobre toda a sociedade, olha para a frente, cobra novas conquistas sociais e mudanças na política. Ela nos remete com intensidade e urgência ao que já muitas vozes nossas diziam: ‘Está se concluindo um ciclo da revolução democrática no Brasil. É necessário expressar e possibilitar um novo ciclo que a faça avançar’.
 
4 – Iniciado pela juventude da classe média, este movimento conquistou a juventude das classes populares. Prenunciado durante anos por uma enorme diversidade de iniciativas locais ou temáticas, ele conseguiu juntar, mesmo que temporariamente, esta diversidade. Ele é também a expressão da fragmentação das classes trabalhadoras com os novos padrões de produção, de criação de valores, de comunicação. As multidões trouxeram ao debate público o que já era dito pelo PT e pelos nossos governos: os avanços foram muitos e impulsionaram à exigência de mais qualidade na prestação de serviços e à lutar por mais conquistas.
5 – É inegável que há nos novos movimentos a influência das sistemáticas campanhas da grande mídia privada e das oposições contra os governos Lula e Dilma, e contra o PT. A recusa aos partidos e às organizações tradicionais aqui não devem ser associadas à chamada “primavera árabe” ou aos movimentos dos jovens e trabalhadores europeus contra as políticas agressivamente liberais. Aqui elas são pelos direitos públicos da cidadania e por sustentabilidade ambiental, por um Brasil sem machismo, racismo ou homofobia. As organizações políticas e sociais consolidadas e burocratizadas deixaram de ser atrativas aos jovens. Não acharam o caminho de ouvi-los, nem de integrá-los. Isso se aplica também ao PT e aos nossos governos. Precisamos retomar o legado da construção inicial do nosso partido, quando profundamente enraizado nas lutas do povo encontrava formas de organização e de identidade entre movimentos sociais e o partido.
6 – A resposta da presidenta Dilma aos novos movimentos, diferente do que se vê na reação de governantes em muitos outros países, foi de saudá-los, abrir-se ao diálogo. A presidenta deu um passo adiante há muito esperado pelo PT: a convocação de um plebiscito para a reforma política, há 18 anos empacada no Congresso Nacional. As reações conservadoras, dentro e fora da base aliada, contra o plebiscito e contra uma Constituinte Exclusiva, mostraram mais uma vez que só será viável uma reforma política de fato, se a força dos movimentos sociais sintonizar com ela. Esta é a mais importante batalha nacional neste momento. Sem deixar de lado a disputa pelas respostas adequadas às reivindicações relativas ao padrão e abrangência dos serviços públicos.
 
7 – Os movimentos sociais ao demandar melhores políticas públicas expressam uma luta legítima das classes trabalhadoras na disputa pelos recursos da sociedade e do Estado. Vão na contra-mão do grande capital privado, cujos porta-vozes defendem o corte de gastos públicos, incidindo sempre duramente sobre os gastos sociais, como se vê hoje com a política de austeridade nos países da Europa. Em nome do combate à inflação, defendem a redução do consumo, contendo salários e empregos, subindo os juros, engordando o capital rentista às custas da renda da maioria do povo e da capacidade de investimento e custeio das políticas sociais do Estado.
 
8 – Há vinculações entre a revolução democrática, os valores do socialismo e as lutas populares por acesso aos bens e aos serviços públicos de qualidade e pela participação popular que democratize o poder. Como há vinculação com a luta das mulheres e dos negros pela igualdade e com as lutas contra a discriminação e pelos direitos de minorias. Quando os governos liderados pelo PT se dedicaram a recuperar as funções públicas do Estado e de sua capacidade de regular a economia, quando avançaram na redução das desigualdades e dos mecanismos de diálogo social, o fizeram inspirados pelos valores do socialismo democrático. O PT tem nova oportunidade, a partir dos estímulos desta nova conjuntura, de retomar a necessária renovação que lhe permita liderar um novo ciclo da revolução democrática e fortalecer os valores do socialismo na realidade e na consciência de nosso povo e das novas gerações.
 
9 – Os processos nacionais não podem ser entendidos fora da crise internacional, que hoje adquire um caráter mais claro de forçar o deslocamento do centro dinâmico da economia internacional para fora da hegemonia dos EUA e Europa, com o avanço da formação da Unasul, dos Brics e de novas instituições econômicas internacionais. Essa dimensão adquire mais centralidade com a crise do neoliberalismo em escala internacional. Com muita evidência para os países governados por programas alternativos ao neoliberalismo, o Estado nacional retoma elementos de soberania política e econômica. Nossa alternativa requer a combinação da soberania nacional com a construção de novas relações políticas e econômicas alternativas à ordem imperialista moldada pelos EUA no pós guerra e que foi adaptada ao neoliberalismo, hoje em crise.
 
10 – O nosso governo nacional, assim como os governos estaduais e locais se defrontam com dificuldades de atender as reivindicações materiais em face do crescimento do custeio pelas conquistas sociais já efetivadas, num momento em que sofrem os efeitos econômicos da persistente crise internacional. Por isso terá bastante peso na conjuntura a discussão do financiamento das novas políticas públicas. Precisamos rever a nossa política de alianças para dar conta dos avanços necessários nesta nova conjuntura. As alianças com setores conservadores tem sido um empecilho às mudanças tributárias que permitam taxar mais os mais ricos e aliviar os tributos da maioria da sociedade. A defesa da taxação das grandes fortunas e outros mecanismos de reforma tributária que mudem a natureza regressiva injusta do atual sistema faz parte necessária de nossa atual luta política, ideológica e social. Se o desemprego continua em um patamar bastante baixo – em contraste límpido com a economia dos países capitalistas centrais -, se continuou havendo ganhos trabalhistas importantes ( como as referidas ás trabalhadoras domésticas), se ampliou a política de proteção social ( com o Programa de Erradicação da Miséria), é decisivo para a retomada da economia um novo ciclo de distribuição de renda, de sustentabilidade ambiental e de investimento público.
 
11 – Os setores conservadores estão procurando tirar proveito da nova conjuntura. Reascendeu neles a esperança de retomar a presidência da República nas eleições do ano que vem. E há entre eles setores simpáticos a caminhos golpistas, apostando na irrupção contínua de conflitos sociais que fortaleçam apelos autoritários pela ordem. A defesa agora de uma mais ativa e presente Comissão da Verdade que dê conhecimento das torturas e assassinatos da ditadura militar é elemento importante de reafirmação da importância da democracia.
 
12 – Nesta disputa política, além de propor novas mudanças para frente, cabe-nos reafirmar os avanços que tivemos pela política desenvolvida pelos governos Lula e Dilma, defender a presidenta Dilma e seu governo, alvo de campanha sistemática de desgaste que já desenvolvida antes de junho e que agora se intensifica. Defender nosso governo significa explicitar e reafirmar as conquistas obtidas pelo povo, divulgar e apoiar as novas medidas anunciadas pela presidenta, e denunciar as forças retrógradas que procuram desestabilizar nosso governo.
 
13 – A convocação e a mobilização em torno do plebiscito pela reforma política, proposta pela Presidenta Dilma, deve centralizar a dinâmica democrática do país. Nossos esforços devem destacar agora a luta pela aprovação do plebiscito proposto e na luta pelos seus conteúdos. Em face das resistências conservadoras que podem inviabilizá-lo, devemos manter a proposta de uma Constituinte Exclusiva para a reforma política. O partido deve organizar uma estratégia de defesa pública da reforma que comporte a ampla utilização das novas tecnologias da informação e comunicação para promover o mais amplo debate acerca dos eixos centrais do que deve ser uma profunda transformação de nosso sistema político de representação. Assim,  o uso de expedientes como consultas e petições on-line, apoiadas na força mobilizadora das redes sociais, pode servir tanto ao estimulo à participação ativa de nossa militância nos debates quanto à promoção de fóruns e consultas ao conjunto da sociedade, recolhendo a opinião da população sobre a reforma, a exemplo da consulta publica digital realizada recentemente pelo estado do Rio Grande do Sul.
 
14 – Um dos objetivos centrais pelo qual lutamos na reforma política é o afastamento do poder econômico nos processos eleitorais,  para fortalecer a representação dos interesses populares e para o combate à corrupção. Outra luta importante é pela paridade de gênero nos parlamentos. Também fortalecerá a democracia as medidas que facilitem as consultas populares e a apresentação e tramitação das leis e emendas constitucionais de iniciativa popular. Precisamos, em face das manifestações políticas dos novos movimentos que foram às ruas, reavaliar, validar ou alterar propostas para a reforma política. O melhor caminho é o debate, da forma mais ampla possível, entre filiados, filiadas e simpatizantes do PT.
 
15 – Há outras ações urgentes. Uma delas é renovar a campanha pela democratização dos meios de comunicação de massa. Ela exige uma nova atitude de nosso governo em relação a este tema, como uma nova atitude foi tomada em relação à reforma política. Nosso Ministério das Comunicações tem adotado neste governo uma política moderada, recuando de avanços que se anunciavam no final do segundo governo Lula. Sem a entrada de nosso governo nesta luta não conseguiremos ampliar o direito de expressão da diversidade política e social de nosso país, nem expandir e fortalecer os meios de comunicação públicos, democráticos e pluralistas. É essencial que nosso governo entre firme no debate e tome iniciativas para a regulamentação legal dos princípios constitucionais de democratização da comunicação de massa. Renova-se no presente esta luta e a necessidade de construir uma rede democrático-popular de comunicação, até como forma de lutar pela democratização dos meios de comunicação.
 
16 – Também devemos empreender ações para avançar a democracia participativa e o combate à corrupção sistêmica, institucionalizando as deliberações dos conselhos e conferências nacionais, além de criar mecanismos de participação popular no orçamento federal e nas grandes decisões nacionais. Implementar em todos os níveis de governo e em todos os poderes a lei de acesso aos documentos públicos. Aprovar legislação que puna o corruptor.
 
17 – Novas medidas deverão ser tomadas pelos nossos governos no sentido de avançar de modo qualitativo na construção plena do SUS e na oferta pública de educação. Iniciativas ousadas já foram tomadas pela presidenta Dilma em resposta às demandas por um sistema público de saúde mais eficiente e universal. O mesmo se desenha para a educação pública. Este novo período de construção das políticas públicas deve garantir seu financiamento através de uma reforma tributária que mude o atual sistema regressivo de tributos para um sistema progressivo.
 
18 – Também tem destaque as medidas de garantia e ampliação dos direitos sociais e políticos dos trabalhadores, setores populares, das mulheres, dos povos indígenas, comunidades tradicionais, negros, LGBT e demais setores discriminados. Este novo momento deve enfrentar também o desafio de construir uma segurança pública cidadã e participativa, pois o modelo atual não se mostra adequado aos desejos da sociedade, e as principais vítimas são os mais pobres, os jovens, os negros.
 
19 – Junto aos novos movimentos que se realizam nas cidades e clamam por uma reforma urbana que garanta moradia digna para todos, transportes de qualidade, com cidades sustentáveis, socialmente justas e democráticas, devemos combinar a luta por uma reforma agrária baseada na agricultura familiar e que garanta um desenvolvimento rural sustentável. A luta pela reforma agrária e por um modelo de desenvolvimento rural sustentável fazem parte da luta pela democratização real do Brasil. O latifúndio e a grande empresa rural se confundem com um sistema de poder conservador e que tenta exercer sua influência sobre os médios e pequenos proprietários. Nossa perspectiva deve ser a de integrar trabalhadores e agricultores familiares em um mesmo bloco social de transformação da agricultura e da economia no sentido de um país produtivo, sustentável ecologicamente, respeitador dos direitos dos povos indígenas.
 
20 – Nosso governo e nosso partido devem reafirmar nosso compromisso com um modelo de desenvolvimento que promova um novo ciclo de distribuição de renda e de investimentos públicos e que estabeleça metas ecológicas de revitalização de biomas devastados e de novas práticas sustentáveis nas cidades e no campo, e de desenvolvimento regional sustentável com especial atenção à Amazonia. Pela redução da jornada de trabalho e pelo fim do fator previdenciário. Por uma economia que avance na superação do neoliberalismo, reduzindo os juros e enfrentando os interesses dos bancos privados. Esse modelo deve apropriar-se da revolução tecnológica em curso, para produzir mais e melhor, com justiça ambiental e sustentabilidade, fortalecendo a economia solidária e apoio à micro e pequena empresa.
 
21 – Ao longo dos anos recentes, múltiplas vozes dentro do PT tem alertado para a aproximação do fim de um ciclo, para mudanças que reduziram a potência econômica e política da classe operária industrial, para novas características das classes trabalhadoras, para a exclusão política e sindical da juventude, para a emergência de novos movimentos, e para a necessidade de nosso partido compreender e se relacionar com esta nova realidade. Não dá mais para ter um PT apenas centrado nas disputas do poder executivo e legislativo, colocando como único ideal de militância, e de possibilidade de influir, estar nos cargos eletivos, em outros cargos públicos, ou profissionalizado nas organizações tradicionais.
 
22 – O PT precisa se renovar. Agora é um bom momento com esta nova energia vinda das ruas, diferente dos últimos dez anos em que os grandes momentos de mobilização foram os momentos eleitorais. O PT precisa se transformar num canal pelo qual fluam, além dos setores que já representamos, estes e outros setores sociais das classes trabalhadoras. Para tanto precisa de mudanças em sua forma de organização e direção, na participação dos filiados e filiadas, na sua militância nos movimentos sociais, nas alianças, no seu papel nos governos de coalizão.
 
23 – O PT precisa deixar mais clara para a população a sua identidade dentro das alianças políticas que forma para eleições e para governar. Para tanto terá que elaborar e divulgar com os aliados quais os programas de governo e metas comuns. Terá que explicitar suas divergências em cada questão relevante para a sociedade. Para que o Brasil avance a partir deste novo momento, é preciso refazer nossas alianças, voltando a dar prioridade a uma frente de partidos de esquerda e centro-esquerda, e com organizações e movimentos sociais progressistas e libertários, uma aliança programática que se reflita no Parlamento, nas eleições, e que, a partir daí em parâmetros comuns estabelecidos, dialogue com alianças mais amplas que se disponham a contribuir para a governabilidade.
 
24 – Temos que aproveitar o surgimento desta nova força na sociedade, para que a nova geração de simpatizantes das ideias socialistas, libertárias, igualitárias tenham ambiente para exercer sua militância no PT. Que todos petistas sejam incentivados a exercer sua militância em toda a sorte de movimentos sociais, respeitando a natureza destes movimentos. Temos que nos caracterizar pela defesa de novas formas democráticas de participação do povo na política, reativar e criar novos mecanismos de participação popular. Igualmente precisamos retomar práticas e valores tão fortes em nossa origem e tão presentes entre os vários gritos das ruas: a batalha pela ética da política, pela transparência nas atividades públicas, pela negação dos privilégios no exercício dos mandatos. Desta forma melhor enfrentaremos os desdobramentos do julgamentos da Ação Penal 470. Nos nossos congressos já aprovamos diretrizes políticas e estatutárias para lutar contra a influência dos métodos conservadores no interior do partido. Aprovamos o código de ética e o estatuto democrático e participativo que são a melhor defesa, junto com a luta ideológica, para superar erros cometidos – que não podem se repetir – e para desbloquear a renovação do PT. Ao mesmo tempo, mantemos a denúncia da manipulação do julgamento pela direita.
 
25 – É importante considerar a dimensão simbólica da política.  A reaproximação do PT com os jovens e as lutas de rua passa também pela recuperação da utopia que contagiou o país há mais de 30 anos e que hoje aparece apenas como uma representação do status quo para boa parte da população, especialmente aquela politicamente atuante após 2003.  As reivindicações recentes anunciam desejos de um novo modo de vida, de igualdades e direitos incompatíveis com o sistema capitalista e o modelo democrático do século XX. Assim, as idéias socialistas e a defesa do outro mundo possível dialogam com muitas vozes que vêm das ruas, ao mesmo tempo em que devolvem ao nosso projeto a força utópica sem a qual não se faz um partido de massas  mobilizador de sonhos e de sonhadores. Ampliar políticas públicas e administrar o sistema de exploração dos trabalhadores não satisfaz nem ao projeto histórico do PT nem aos anseios de mudança visíveis nos acontecimentos de junho. Mais que nunca, a energia revolucionária que impulsionou os primeiros 30 anos do PT precisa ser revigorada através da reconexão do nosso projeto com seu grande objetivo estratégico: mudar o mundo através a luta dos/as trabalhadores/as.
 
26 – Temos uma lição a aprender com os jovens nas ruas: o PT e o governo Dilma – não apesar, mas exatamente por causa da energia social gerada pelas grandes mudanças históricas já conquistadas desde 2003 – precisamos já aprofundar as mudanças do país.
 
27 – Por isso, para que o PT seja capaz de liderar um novo ciclo da revolução democrática apresentamos ao partido uma chapa e a candidatura de Paulo Teixeira a presidente do PT no Processo de Eleições Diretas 2013. Ao mesmo tempo estamos ativos e presentes na defesa de nossa presidenta e de seu governo, nas lutas para preservar e aprofundar as conquistas do povo brasileiro.
...

 

 

 

Carta de Dilma

 

 

 

Brasília, 20 de julho de 2013,

Caro presidente Rui Falcão,

Caros Dirigentes,
 

Querida Militância,


Temos vivido um intenso e rico processo político que mudou profundamente o Brasil,
nesses últimos 10 anos. Um processo que nos enche de orgulho e de esperança de dias
ainda melhores para o povo brasileiro.
Participei, junto com nosso presidente de honra, Lula, de todos os grandes encontros
nacionais do partido para avaliação dessa década que transformou o país. Debatemos
juntos os temas estratégicos para o futuro do Brasil que estamos construindo. Um Brasil
muito mais forte, justo e soberano. Nos empenhamos coletivamente no desenho das
iniciativas capazes de consolidar e aprofundar as mudanças que esse novo Brasil exige e
merece.
Ao longo de todos esses anos, superamos juntos, sempre unidos, os grandes desafios de
governar este país complexo, diverso e maravilhoso.
No entanto, vivemos agora um novo desafio histórico. O desafio de acolher e atender as
reivindicações e os anseios que surgiram nas nossas ruas. Ao promover ascensão social
e superar a extrema pobreza, como estamos fazendo, criamos um imenso contingente de
cidadãos com melhores condições de vida, maior acesso à informação e mais
consciência dos seus direitos. Um cidadão com novas vontades, novos desejos e novas
demandas.
As manifestações são parte indissociável do nosso processo de ascensão social. Não
pediram a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos, mais
democracia, e mais conquistas sociais.
Exigiram avanços e floresceram justamente em meio a um processo de mudanças que
está em andamento, há uma década no país.
Pois foi nessa década que houve a maior redução de desigualdade nos últimos 50 anos.
Foi nesta década que criamos um sistema de proteção social que nos permitiu
praticamente superar a extrema pobreza.
Que criamos quase 20 milhões de empregos com carteira assinada, o que nos colocou
em situação próxima ao pleno emprego.
Que nos tornamos a sexta maior economia do mundo. Que conquistamos a estabilidade
macroeconômica.
Nós fizemos o mais urgente e o mais necessário para o nosso momento histórico, mas
agora somos cobrados a fazer ainda mais.

Democracia gera desejo de mais democracia. Inclusão provoca cobrança de mais
inclusão. Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida.
Para nós, todos os avanços conquistados são só um começo. Nossa estratégia de
desenvolvimento exige mais, tal como querem todos os brasileiros e as brasileiras, seja
os que foram às ruas, seja os que não foram.
Exigem de nós a aceleração e o aprofundamento das mudanças que iniciamos há 10
anos. Questionam, sobretudo, os limites e os graves problemas da nossa democracia
representativa. Eles querem um novo sistema político, mais transparente, mais
oxigenado e mais aberto à participação popular, que só a Reforma Política balizada pela
opinião pública das ruas, por meio de um plebiscito, poderia criar.
Mais do que tudo, eles querem ser ouvidos e participar.
Desde o início, eu ouvi. Nós ouvimos. Ouvimos as ruas porque nós viemos das ruas.
Nós formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa
base.
Mas não basta ouvir, é necessário fazer. Transformar essa extraordinária energia em
realização para todos.
Por isso, lancei cinco grandes pactos: o pacto pela Responsabilidade Fiscal, para
garantir a exequibilidade dessa nova etapa; o pacto pelo Combate à Corrupção e pela
Reforma Política, que constitui o cerne das reivindicações dos movimentos; o pacto pela
Mobilidade Urbana, pela melhoria do transporte público e por uma reforma urbana; o
pacto pela Educação, nosso grande passaporte para o futuro, com o auxílio dos royalties
do petróleo, e o pacto pela Saúde, o qual prevê o envio de médicos para atender e salvar
as vidas dos brasileiros que vivem nos rincões mais remotos e pobres do país, entre
outras medidas.
Estamos trabalhando duro para atender as justas reivindicações que vêm das ruas.
Temos conversado com todos. Recebemos os movimentos do Passe Livre, as centrais
sindicais, o LGBT, as igrejas e religiões, os sem-terra, os indígenas e a juventude.
Conversei longamente com governadores e prefeitos. Recebi representantes de todos os
partidos. Recebi nossa aguerrida bancada no Congresso Nacional. Hoje mesmo tive um
belo encontro com representantes dos movimentos dos negros brasileiros.
E, em todo esse processo, o PT é fundamental. A experiência na construção de um
partido de massas, fincado nas ruas do Brasil, é a grande inspiração para superar esse
novo e gigantesco desafio. Sei que podemos contar com o nosso partido para acolher
essa energia renovadora que vem das ruas e impulsioná-la para revolucionar o Brasil e
sua democracia.
Não haverá, tenho certeza, um Brasil efetivamente novo sem a presença transformadora
do PT.

Mas, infelizmente, não poderei estar presente nesse importante encontro. Não poderei
estar perto de vocês, como desejo. A vinda do Papa Francisco, que está tão próxima, me
impõe deveres aos quais não posso faltar. O Encontro da Juventude Católica, que
congregará milhares de jovens de todo o mundo, demanda organização e segurança e
compromisso de todo o governo.
Contudo, acompanharei atentamente tudo o que for feito. Tenho certeza que nosso
governo colherá os frutos do que vocês aqui plantarem.
Juntos eu, Lula e vocês, ouvindo as ruas, como sempre fizemos, continuaremos a
construir um Brasil melhor, muito melhor. Nós apenas começamos. Afinal, o Brasil
com que as ruas sonham é o Brasil com que sempre sonhamos. Um Brasil de todos, para
todos e construído por todos os brasileiros.
Um grande e fraterno abraço,
Dilma Rousseff.

sábado, 29 de maio de 2021

Tocando autorais para esticar as cordas

 

 

 

 Depois de instalar cordas híbridas, é hora de acostumá-las para não desafinar e para isso tocarei músicas autorais que foram gravadas por mim. Somente as pesadas.

bandas:

  • Amazônica
  • Anestesia
  • Sarcásticos

 

 O vídeo completo.


sexta-feira, 23 de abril de 2021

Viper no Rio Negro - Gestão banana - Melhor show que NÃO FIZEMOS

Na época que a gente começou a tocar, quantas vezes nós tocamos. Acho que menos de 10 vezes. Perdemos oportunidades de abrir show para a banda grande. Deveríamos ter feito abertura para o Viper. Fizemos a abertura para o Shaman, para aquela banda de BM que não tinha nada a ver. Na verdade não era para ter trazido. Era para ter trazido outras bandas de heavy metal pra encostar a banda lá.

OPORTUNIDADES

Foi uma oportunidade perdida. Vamos parar para analisar. Quando o trouxeram o Viper (ZonicaMind), não vou dizer que nós trouxemos. Nós trabalhamos de graça. Mas quando trouxeram era para a banda (Amazônica) ter tocado, ter feito a abertura. Não era para ter 4 bandas. Muita falta de planejamento desde o começo. Eu acho que fui o primeiro a saber. Eles (Daniel e Rafael) vieram aqui em casa depois de ter fechado o contrato. Estava eu e o Dão aqui em casa. Vieram contar a novidade: “Vamos trazer o Víper”, eu disse: “Blz”.

Daí questionei: Não seria interessante investir primeiro, como aprendizagem, com show local, é pequeno. Mais controle e tal. Depois parte para show grande? E responderam com os ombros.
Na hora pensei na oportunidade da Amazônica aparecer abrindo pro Viper. Ia colar beleza. Pensei em participação. Ia dar uma moral para a banda planejar esse tipo de coisa. A banda tinha que aproveitar isso. Era uma estratégia. Tipo: “AH, eles são amigos e tal”, o negócio seria diferente.

As duas banda no palco tocando “living for the night”, sei lá, alguma música pra gente dividir palco. “Chama o Pit pra tocar uma com a gente”, entende? Daí o imaginário popular: “Nossa o Viper e Amazônica estão juntos, eles são amigos, completam a frase um do outro e tal”.

Amazônica   
 

É o tipo de imagem que marca na mente das pessoas. Certamente se fosse desse jeito o nosso nome estaria lá em cima. Isso eleva o nome, levanta a bola. O negócio é manter a bola lá em cima. Não adianta levantar a bola, cortar e fim de jogo. O mais “fácil” foi trazer a banda. A banda é nossa. O difícil é manter a bola em cima. O raciocínio: trago o Viper e aí combino com alguns deles para subir no palco e tocar uma música com a Amazonica pra dar uma melhorada na imagem. A autoridade do Viper iria viabilizar a Amazonica. Saca a estratégia? Era isso que eu pensava.

Era para a banda Amazonica estar abrindo esse show e não banda de Death, de power, de alternativo... não era pra ser assim. O Viper colocou mais de 3 mil pessoas no Rio Negro. Tínhamos que pegar a atenção dessas 3 mil pra Amazonica, fim de papo. Isso é estratégia. Foi uma burrice ter sido daquele jeito. Pelo menos dei a sugestão. Não ouviram. Enfim.

Deu no que deu. Erros amadores. Aqueles erros eram para ter sido corrigidos nos eventos pequenos. Nos pequenos eventos o controle é mais preciso. Fica mais fácil manter a bebida gelada. No dia do show do Viper a bebida esquentou na primeira rodada. Conto o porquê.


 

BEBIDA ESQUENTOU E AGORA?

Depois de montar a estrutura e posicionar as barracas de bebidas começaram o abastecimento dos camburões. Depois de tudo cheio sobraram alguns sacos com gelo que ficaram na reserva. O Adriano Gaúcho viu a situação e perguntou do responsável pelas bebidas sobre o gelo pois não era suficiente pra manter a noite inteira gelada.
Daí a diretoria (Daniel e Rafael) foi notificada sobre a situação e que a solução era ligar pra FRIGELO e solicitar um carro pra ficar de plantão. A “Diretoria”, na sua grande “experiência” disse que NÃO EXISTIA ISSO. (Um caminhão abastecido com sacos de gelo para abastecer eventos). É para rir desses otários mesmo.

E assim o evento foi em frente. Nas primeiras horas deu tudo certo, mas na hora do principal... na hora que o Viper sobe ao palco a cerveja começou a esquentar e foi um corre-corre para comprar gelo, caro, de madrugada. Foi o prejuízo da Zonicamind. E aqui eu critico esses dois zés bucetas burros pra caralho.

NOTA SOBRE O PALCO

O início dos trabalhos era montar o palco. Claro que o “diretor artístico” montou o palco ao estilo “passarela” ao invés da montagem tradicional. Conseguem imaginar? Ao invés de ser assim: _ , montou assim: |. Puta merda: é show de rock ou um desfile de moda?
Pensem, leitores, o trabalho que é montar e o trabalho de arrastar um palco montado, arranhando os tabiques da quadra. Quanta BURRICE.]

Nenhuma descrição de foto disponível.
(imagina esse palco esticado ao estilo passarela?)

 

 

*Por enquanto fica até aqui. Breve solto mais histórias;

** ref. a bandas de abertura: nada pessoal. Curto todas elas. São negócios e não emoção.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Amigos, ele está bem

Era uma noite no Centro da cidade, exatamente no entorno da praça São Sebastião. Muita gente circulando em todas as direções como se um grande evento estivesse acontecendo. Estava descendo a rua, que reconheço como a Eduardo Ribeiro pelo lado direito perto de uma árvore, daquelas que tem na calçada e antes dela havia um lanchezinho onde cabe apenas uma pessoa.   

Pois bem. Estava descendo e vendo todo aquele movimento quando dou de cara com o Casé conversando com umas pessoas que já estavam “saindo fora”.

Tomado de surpresa e sempre sorridente começou a fazer a “dancinha do abraço”. Com um grande abraço perguntei se ele estava bem. Respondeu que estava ótimo, com um grande sorriso, com alegria. Parecia que tinha acabado de descer do palco. Sabe como é a adrenalina depois que faz uma apresentação porrada. Estranhamente havia uma outra pessoa que não conhecíamos e que ele prontamente o cumprimentou e tal, com aquele jeito brincalhão. Quem conviveu sabe como é.

Depois desse rápido momento ele tira a camisa e atravessa a rua seguindo um cara andando de skate. Fiquei parado pensando o que fazer enquanto observava se distanciar. Saquei meu celular para registrar esse momento, esse encontro, e parti zimpada atrás do gordinho que ganhava terreno em cima do skate seguindo o outro skatista por uma rua que não existe ou é estranha. Ela fazia uma curva e tinha árvores acompanhando a direção. Comecei a filmar, estava logo atrás. Na tela aparecia a marcação do alvo como se fosse uma mira. Até que chegamos a um local, perto do Teatro Amazonas. Na verdade, era ao lado, mais estranho é que tinha que subir e na parte de cima haviam bancos onde as pessoas estavam reunidas, conversando, fumando cigarro e bebendo. Era um evento que pensei ser do Mandrake já que é lá que acontece o rock n roll e todos estavam de camisa preta.

Ainda com celular na mão segui o Casé, que estava distante. Ele corria muito. Até ele parar num banco onde havia umas pessoas. Parei para tirar uma foto e bem na hora que enquadrei ele se deita. Bem na hora, perdi a chance.

Então fui atrás de chegar mais perto porque eu tinha que tirar uma foto com ele para postar e dizer: “Amigos, ele está bem. ”

Infelizmente não o encontrei quando cheguei ao local onde havia deitado. Rodei atrás, percorri todo o lado do Teatro e nada. Sumiu. E eu com o celular na mão. Depois percebi que havia acabado depois que olhei para o fim da rua e vi o lanche do meu pai funcionando. Era um sonho. Muito real.

Havia sonhado com o Casé. Sorridente e brincalhão. 

 

“Amigos, ele está bem”.


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Sabe de uma coisa? *contém ironia.


Neste mundo tem de tudo e temos que conviver pacificamente com aqueles que discordam da gente.

Claro que ninguém deve conviver com um assassino ou pessoa que procura desequilibrar a normalidade das coisas. Agindo assim é permitir que pessoas de má índole se sobressaia ao pacifista.

Pacifista não mata? Se a resposta for NÃO, já está morto. No momento em que sua vida corre risco de ser retirada, o cidadão deve defender-se com todas as suas forças. Correto?

Logo, não tem essa de que quem procura paz não aperta gatilho. Aperta sim.

Costumo dizer que: "barata morta não bate asa".


Quer dormir tranquilo? 

 

Mate a barata.

Barata está evoluindo para se tornar imune a inseticidas, diz estudo |  Hypeness – Inovação e criatividade para todos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Covid-19 já estava no Brasil em Novembro de 2019, será?

 Entrevista com Paulo Camilo , um dos primeiros a pegar  o coronga.

 

Um dia qualquer no mês de Abril de 2020, liguei para meu amigo Paulo Camilo no intuito de conversar sobre projetos pendentes e como por adiante.

Contei a ele a minha condição de saúde e que achava que havia adquirido o tal Covid-19. Para a minha surpresa ele me conta o que ele passou em Novembro, para o meu espanto, quando ficou semanas com uma "virose" que nunca sarava e que todos os colegas de trabalho ficaram da mesma forma.

Ainda bem que a ligação foi gravada e está registrado em algum lugar e breve postarei no soundcloud pra todos ouvirem.

Na semana passada pedi uma entrevista rápida com ele para, no final, dar a receita simples e amarga para combater os sintomas, ainda que a vacina não está ao alcance do povo. (Somente para os prioritários)

 

Confira:

 

 

Onde vc trabalhou na época em que ficaste doente e quando foi?

Fiquei doente enquanto trabalhava por volta de novembro a dezembro de 2019. Trabalhava numa loja que vendia artigos importados que vinham diretamente da China. Vinha encaixotadas no papelão ou em sacolas de pano amarradas com linhas feita de tecido. Quando chegava à loja e colocava à venda e outra parte deixava no deposito.

O que vc fazia, qual sua função?

Estoquista. Receber e estocar os produtos recebidos. No deposito só havia esse material logo ficávamos em contato direto. E as vezes entrava em contato com vendedores, o proprietário, clientes, etc. O deposito não possuía ventilação adequada.

O que você sentiu, quais os sintomas?

Os sintomas duraram  3 a 4 semanas foram: leves dores de cabeça, tonturas, espirros constantes, vivia gripado com coriza, tossia muito com catarro verde.

Vc foi ao hospital ou unidade de saúde?

Para mim era só uma virose que ia passar, mas nunca passava. Não levei muito a sério. Nunca fui a hospital e nem unidade de saúde para saber o que estava passando porque meus colegas de trabalho também estavam assim, trabalhava com mais dois e ficamos do mesmo jeito e a gente achava que era uma virose que estava passando ali devido ao nosso ambiente de vendas ser climatizado, mas não o deposito, então ia passar essa gripe, essa tosse, essa virose. Que a gente achava que tinha isso.

O que fez depois que sentiu os sintomas? Quais foram os tratamentos?

Devido ao grande tempo corrido de 3 semanas, depois 1 mês, depois 1 mês e uma semana, minha mãe ficou preocupada com esses sintomas que não passava nunca. Ela mora no interior de Manaus. Logo que chegou preparou um chá que sempre passava essas gripes, essas coisas, que era chá de limão com alho.

Dê a receita caseira.

1 limão cortado ao meio e nesse meio cortava em 4 partes, cada metade. Ficava 8 pedaços e jogava tudo na vasilha com agua para ferver junto com uma cabeça de alho espremida. Ela passou 1 semana comigo e durante 3 dias tomei o chá pela noite logo após chegar do trabalho. Ela fazia o chá e tomava morno. 1 copo de 200 ml. Durante 3 dias sarou.

Apenas um leve escorrimento no nariz que eu sentia pela manhã, mas depois passava e daí me curei assim.

 

Descreva os dias depois que começastes o tratamento caseiro?

Na época que o Covid começou a se alastrar silenciosamente da China até chegar aos pontos de todo mundo. Foi nessa época de novembro. Eu recomendo as pessoas que pegaram isso a fazer esse chazinho de limão com alho e tomar durante 3 dias seguidos para ver se ocorre a mesma situação que aconteceu comigo de melhoras. 3 dias que tomei pela noite ao chegar ou serve pela manhã também, antes de sair e em jejum, para ver se ocorre a mesma situação.  Para ver se para com a coriza, com o catarro, com a tosse, essas coisas que estava sentido durante esse tempo. Porque não dei bola. E eu acho que foi covid no começo que peguei pelo fato desse material vir da China, para em São Paulo e vem pra Manaus. Direto pra nossa loja.

Nessa época o clima é muito úmido de novembro a fevereiro, só vai virar verão em Março porque nesse tempo todo mundo fica gripado, todo mundo tosse, catarro, escorrimento no nariz então foi desse jeito que senti os sintomas e recomendo a todos a fazerem isso, se der certo, olha aí a cura. Um simples chá, é ruim, não leva açúcar e tem que ser tomado morno antes do café da manhã.

 

Obrigado, Paulo, pela entrevista. Saúde!

 

Íntegra da ligação
https://soundcloud.com/carlos-augusto-oliveira-1/sobre-infeccao-covid19-ligacao-140520

Hidroxicloroquina

Brasil - uso misto atualmente
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, https://sbpt.org.br/portal/t/cloroquina/ (Arquivo da Internet), Declaração da SBPT sobre o tratamento da COVID-19, contra o uso do CQ / HCQ, 7/22.
Filipe Rafaeli, https://medium.com/@filiperaf..nt-human-history-2685487ad717 (Internet Archive), Hydroxychloroquine: a narrativa de que não funciona é a maior farsa da história humana recente, quase unanimidade do brasileiro cientistas são contra a aplicação dessas drogas e repetem que “não há evidências científicas” do funcionamento, 23/7.
Covid19Crusher, https://twitter.com/Covid19Cr..er/status/1273878906785972224 (Arquivo da Internet), Os resultados clínicos melhoram após o início da adoção do HCQ, 19/06.
CNN, https://www.cnnbrasil.com.br/..-para-casos-leves-de-covid-19 (Arquivo da Internet), Governo altera protocolo e autoriza hidroxicloroquina para casos leves de Covid-19, 20/05 .
Último Segundo, https: //ultimosegundo.ig.com...tao-zerados-diz-pazuello.html (Arquivo da Internet), Estoques de hidroxicloroquina no país estão zerados, diz Pazuello, governo ficou sem HCQ. Os dados de distribuição indicam que apenas uma pequena parte dos casos recebe HCQ, 8/13.
The Verge, https://www.theverge.com/2020..navirus-jair-bolsonaro-maduro (Internet Archive), Twitter remove tweets dos presidentes do Brasil e da Venezuela por violação das regras de conteúdo do COVID-19, 30/03.
Agência Brasil, https: //agenciabrasil.ebc.com..dicoes-para-uso-da-cloroquina (Arquivo da Internet), CFM critérios e condições para uso da cloroquina, não há "evidências sólidas" para confirmar o efeito de CQ e HCQ, 4/23.
Covid19Crusher, https://twitter.com/Covid19Cr..er/status/1279445536685383680 (Arquivo da Internet), Um por um os municípios estão adotando o HCQ, 7/4.
Diário de Uberlândia, https: //diariodeuberlandia.co..tada-a-pacientes-com-covid-19 (Arquivo da Internet), Farmacêuticos não podem negar venda de cloroquina receitada a pacientes com Covid-19, alto grau de controvérsia no Brasil , 7/3.