quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Falando sobre pessoas sem lá o quê

Cliente tem sempre razão? 
Depende da razão.

Quer dizer então que o cliente entra no seu estabelecimento, senta, consome e na hora de pagar quer puxar pra baixo alegando que não estava bom.

Mas se não estava bom daria pra identificar na primeira mordida, certo? Não é necessário consumir TODO o produto pra depois reclamar, certo?

Eis a razão. Cliente NEM SEMPRE tem RAZÃO. Cliente deve ser atendido bem com todas as informações possíveis para que não haja dúvidas. Não há como ter razão pois está tudo as claras. Não há segredos. O segredo está no atendimento.

Se tiver que ouvir: - No meu estado, qualquer esquina tem máquina de cartão. Ô lugar pobre esse. Que fim de mundo eu vim parar...

Ouça, concorde e siga a vida. Evite aborrecimento. Você não pode mudar o Universo.


Segue

sábado, 26 de novembro de 2016

Seguindo em frente

Sempre em frente

Depois de poucas apresentações as coisas não estavam do mesmo jeito. Produzir shows era o lance. Da dinheiro, ou não. As músicas por sua vez não saíram mais. Duas situações para não sair:

a. Não havia compositores.

Claro que não éramos músicos de verdade e muito menos compositores. Mas tinha que ter essa gana de fazer e errar até acertar.

b.  Evitei de mostrar novas músicas.

Como sentia um clima diferente agi rapidamente para preservar minhas obras.
Depois dessas atitudes as coisas foram dissolvendo. Compor já não era importante. Ganhar dinheiro sim. E o foco foi para eventos. As vezes me perguntava: - "era melhor estar ensaiando e compondo e não carregando caixa".

E as coisas foram enfraquecendo, os objetivos alterados, e isso interferiu na amizade.
A amizade é importante é é necessário saber separar as coisas. Quando amigos se reúnem pra criar algo, eles criam. Mas os negócios devem ser bem gerenciado, deve ser transparente nas ações. É uma equipe de pessoas que convivem com as suas diferenças. Como no primeiro ensaio terrível mas houve entendimento: "O foco na música. Dinheiro é consequência".
 
Aliás a frase é minha.

Mas não parei nessa parte. A tempo de compor mais 3 músicas e deixar pré produzida. Na época era na fita. Muitas frases, algumas letras. Idéias que funcionam com outras. E deixando pré produzida também.

Atualmente tenho mais músicas pré produzidas no meu PC.

Aliás: Uso Sonar 8, addictive drums, Audacity, G9 2tts e uma Laney TFX300.
O som não é profissional mas eu aprendo a mexer pra obter som maneiro.

Seguindo pra frente.

Uma boa tarde de domingo. Um abraço do Carlos.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

As dificuldades de cada dia




Os ensaios eram bem produtivos. Chegávamos entre 8/9 horas, plugamos e tocamos. Havia um interesse fiel ao trabalho próprio a ponto de estarmos todo o domingo no estúdio do Luis das nove às 16 horas, sem custo, sem pressão, somente produzindo.
 
Conseguimos compor 3 músicas nesse tempo e uma quarta estava sendo confeccionada, mas a vida é uma caixinha de surpresas. Como tudo na vida as coisas não são fáceis. Mera ilusão minha achar que estava tudo bem, mas não estava.

Na medida em que avançamos na música, começamos a retroceder no lado pessoal. Interesses difusos começaram a atrapalhar o desenvolvimento da banda. Um queria uma coisa, outro queria outra. Um achava isso, outro aquilo e as composições começaram a sofrer influencia.

O estúdio possuía uma bateria emprestada e que sabíamos que ela seria retirada mais cedo ou mais tarde. Então aproveitamos o tempo dela pra compor, estudar e gravar os ensaios.
Claro que o baterista não gostava de gravações e isso atrapalhava o desenvolvimento. Como melhorar a musica se você nem sabe como ela é. Porque você está tocando e não tem como avaliar 100%. Você está ocupado, certo?

Ainda bem que gravamos os ensaios e possuo as fitas das gravações, hehehe, não poderia ser diferente.

Mas foi assim. Um dia o dono da bateria viajou e a levou. Fim de papo. Ficamos somente com um espaço e sem o que fazer. Bem que poderia ter havido mais interação mas não foi assim. Sem bateria, sem música.



Tempo depois o Luis e o Rafinha saíram da banda ficando o Rafael, Paulo e eu. Tivemos que correr atrás de um lugar pra ensaiar e que possuía uma bateria e achamos, na Chapada. Era uma coisa de louco que será contada na próxima postagem.

Então até lá com mais historia dos bastidores da banda que mudaria o mundo, sqn.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Cadê o respeito? Tá lá fora! A esperteza vence.




A respeito do respeito em que o músico tem que ter do mercado e o mesmo mercado não dá a mínima pro músico.

Sabe-se que quando o empresário contrata uma banda para dar mais diversão no seu ambiente de negócios espera-se um tratamento profissional e respeitoso. E que todos os acertos serão cumpridos, e tal. Claro que nem tudo sai do jeito acordado mas.....mas......?!

Vou descrever, sem dar nomes (mas que o leitor irá sacar), uma situação que está ficando corriqueira, sendo explorada por todos.

Em um final de semana agitado e concorrido a banda “talKal” conseguiu fechar um show (serviço) no dia tal e tal. Ficou acertado da banda receber o COUVERT. Até porque a maioria das casas trabalham com couvert. Melhor pra casa vazia, pior pra banda. Pior pra casa cheia e melhor pra banda. Certo? Justo? FECHADO.

Todos sabem que couvert artístico é opcional ou seja, se o cliente NÃO quiser, não paga. A banda ganha com a quantidade de clientes que porventura adentrem o estabelecimento com som ao vivo. Mesmo que chegue 1h antes e continuando a consumir, entra na área de pagamento.

Digamos que a banda comece a tocar as 23 h e seu chego as 22:30, bebi umas cervas, comi um petisco e fecho a conta as 22:59. Tenho que pagar couvert? NÃO. 1- a banda não tocou ainda. 2- só o 1 já dispensa o 2. Então tá.

Seguindo o caso, que não é o couvert e sim a MANIPULAÇÃO do COURVERT.

Pessoal do empresariado: NÃO FAÇA PROMOÇÃO ENVOLVENDO COUVERT. Tipo: “Quem chegar às 20 horas NÃO PAGA COUVERT” ou “Quem vier vestido de abacaxi NÃO PAGA COUVERT” ou ainda, “Quem faz aniversário no dia NÃO PAGA COUVERT”

PORRA. O couvert artístico é o ganha pão do músico. Deu pra entender? Ele conta com a quantidade de clientes (que até a banda tem que levar pra consumir, absurdo isso).
Aí você$, empresário$, doido$ pra GANHAR DINHEIRO SOZINHO$, FODE o artista FAZENDO PROMOÇÃO COM O DINHEIRO DO ARTISTA, COM O COURVERT.

CARALHO. PUTA QUE OS PARIUS.

Até quando o representante de banda, o cara que batalha uma agenda, se esforça, gasta com ensaio, gasolina, etc, vai ficar aceitando esse tipo de coisa. Lambe o saco do dono da casa só pra receber as migalhas. Agüentar abuso de uns e outros. Às vezes nem água a casa dá, nem uma porção miserável de batatas oferecem.

Manolo, se você é homem de verdade não aceite esse tipo de coisa. Lute. Mude o status quo. Mude essa merda toda. Não pense que só você está batalhando. Tem muita gente que precisa, que é bom, que está tentando “mostrar o trabalho”. Esse mercado é grande e alguns fazem de tudo pra tornar pequeno pra dominar. Isso torna o mercado desfavorável pra todos. Somente as panelas ficam se alternando nas casas. Nem percebem que contribuem pra mendicância e ficar brigando por restinhos. Culpa de vocês mesmos.
Sonho de todo "dono de casa" Casa cheia = $$$$$$$$

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E no próximo episódio: CAÇAROLAS. Falarei sobre isso na próxima blogada.



**Minhas opiniões são minhas. Não se ofenda. Vamos conversar civilizadamente para chegarmos em algum lugar. OK? Não me mate, porfavor.

domingo, 6 de março de 2016

O pior está por vir



Pelo andar da carroça nós estamos fudidos mesmo. A sensação de engano pode despertar nos mais bizonho zumbi deste país e isso deve perdurar por mais 500 anos.

Mas como, não entendi.

Well, primeiro a alienação. Não mais ensinam, na escola ou em casa, o senso critico. Já vem tudo mastigado, resumido. Diploma da faculdade é uma peça decorativa que serve tanto pra se gabar quanto pendurar na parede ou tentar aumentar o salário. Besteira.

Depois vem a manutenção da ignorância para dar margem ao controle. Como vemos por aí pelas redes mundiais, estratégias para manter o povo uns contra os outros usando a ideologia. TEMOS QUE CONQUISTAR O MUNDO. Partidos políticos, times de futebol, desenhos, filmes, religião, etc, o melhor é... Não o meu é o melhor. Aí vemos uns se matando pra defender A ou B. Besteira.

Estamos lascados, fudidos, etc....não se pode criticar nada nem ao menos buscar o nosso direito de ter os serviços públicos funcionando. Tudo está confuso e bagunçado.


Uma coisa é certa. Vai surgir um grupo poderoso que vai tomar conta do país e vão alegar: Se o dono da casa não consegue cuidar da própria casa então outro pode e vai conseguir arrumar essa bagunça. Sabe porque? Por que sabemos fazer e temos estrutura para isso. Vocês aí, burraldos, terão seus empregos garantidos enquanto nós esgotaremos os seus recursos.

Então digo: Vocês que estão nos altos postos parem com essa merda. Desmonta essa quadrilha é que é. Algo pior está por vir.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

OS LÍDERES


Acredito que fui um dos líderes da banda. Um comportamento de coletividade ajuda muito na hora de compor. Às vezes queremos compor sozinhos e “impor” a ideia. Vejo que o material fica muito a cara do músico, um só rosto. Na verdade quanto mais interferência coletiva melhor o resultado final, pois muitas ideias surgem da pratica e nesse caso cumpria meu papel adequadamente, compondo arranjos, escrevendo letras, arranjando bateria, teclado e as ideias experimentais como flauta, flauta pan, tambores e percussões. Não sentia a presença dos outros músicos, não do fato do Rafinha deixar claro que não participaria e só tocaria o que pedirmos. Foi então que me vi a frente do projeto. Da mesma forma sentia o Luis, que também tinha, e tem, interesse de trabalhar em projetos e tomou a frente pra contribuir. De fato nossa parceria pariu três musicas e podia dizer: - Nossa, nós compomos e sou pego pela música. Nunca havia tido uma sensação de utilidade pra esse planeta. Porque se você não percebe a música que te abraça como se sentirá diante da vida, que não é infinita?



Mas o objetivo não fora alcançado devido ao pouco tempo e maturidade. Tentamos fazer com que se desenvolvessem mais rápido orientando o caminho a se tomar. Difícil quando você se acha preparado para seguir sozinho e não consegue dar passos.



Pensando nisso e no fato de não ter mais um problema pra administrar, conseguimos gravar nossas autorais. Até questão pra registro, coisa que aprendi a tratar, o beneficio da autoria pertence a quem criou a composição desconsiderando arranjos de terceiros. Luis começou sagrada terra e minha parte foi os riffs antes do solo. Comecei sansara e o Luis compôs a base do solo, que teve uma pequena alteração. As composições devem ser misturadas de acordo com a ideia do grupo. Todos contribuem e decidem para o bem da música, da nossa musica. Daí concordamos em rachar a música. E assim as 3 musicas são de autoria de Luis e Carlos mas como estávamos no meio de amigos e, mesmo sabendo da frase: amigos amigos, negócios a parte, acreditava que daria certo e deu, depois não deu mais.



Surgia no ar aquela mutreta. Aquela duvida: - algo está acontecendo!



Impossível alguém que só deu um pio querer levar todo o credito. Até porque éramos compositores ativos, ou seja, compunha outros instrumentos. Hora um arranjo de teclado aqui, um andamento de bateria ali, um solo ali etc... acabaríamos compondo sozinhos. Minha impressão era de que só me entendia com o Luis porque conhecia a linguagem e outros instrumentos e também tocava e o contrario era com os rapazes. Parece que alguém não entendeu a matéria, mas quer fazer a prova de qualquer jeito.




Mas nem tudo acaba em merda. Depois que sai da banda fui fazer um outro trabalho que me ajudou muito e que aprendi muito também. Tentei manter o trabalho, mas infelizmente a outra parte não quis. Ou não entendeu e por isso não quis.



Enfim, por aqui acaba. No próximo post contarei a minha versão das dificuldades no caminho e que será o nome do tema. Dificuldade no caminho.



Até lá, quem quer que esteja lendo. Abraços.





Rafinha= Primeiro baixista da banda.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

AS REGRAS




Depois de impulsionar o barco chegava a hora de estabelecer os limites das nossas criações. Primeiro porque havia a necessidade de saber até que ponto podemos ir sem deixar o próximo distante demais para prosseguir e como cada um tem suas convicções ficou fácil abraçar pra quem estava afim de tocar o projeto pra frente.

Em um dos ensaios rolou mais conversa do que ensaio mesmo. Fomos falar sobre o que fazer pra fora do estúdio, qual seria o próximo passo. É importante ter uma visão clara dos passos. O que fazer quando algum programa de tv ou rádio chamar a banda. Se for tocar quanto de cachê se cobrará. Todos os cuidados para preservar nossos interesses.

Lembro da questão financeira ser debatida e percebi que era um assunto muito complexo pois mexia no bolso do povo. Aí que as antenas foram ligadas e tinha que dizer algo para não deixar os egos falarem mais alto (apesar do ego ter feito seu papel) de que o dinheiro é uma consequência do nosso trabalho.

Deveríamos nos ater a musica, a composição, a leitura de livros e conhecer quem vive desse meio. Como tudo na vida devemos primeiro cuidar da terra, regar, depositar a semente para colher depois de um tempo. Percebi que alguns abraçaram a ideia outros não deram opinião a respeito deixando um GAP.

Outra questão foi a implantação de gravações de ensaio no qual foi totalmente repudiado. O batera achava uma perda de tempo. Mas creio que deve ser desagradável ouvir a bosta que está fazendo. Pra quem não tem esse problema de autocrítica é tranquilo e contribui para o crescimento do musico. O bom é que depois do ensaio cada um poderia levar o ensaio pra casa para analisar os detalhes.

Esse foi o momento de formatar nossas ações e nossas ideias. No próximo bloco comentarei sobre o  processo de composição. Os segredos por trás das músicas e mais alguns detalhes. Até.


Quer saber o começo dessa bagaça? Clique aqui

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

PRIMEIROS ENSAIOS


Após uma semana depois da ligação aconteceu o primeiro ensaio. Cheguei ao estúdio em um domingo 9h, na hora combinada, entramos, conversamos e começamos a tocar. Primeiro tocamos covers na tentativa de conhecer o gosto de cada um e depois de umas 2 horas começamos os trabalhos.


Diante da ideia de compor heavy metal com temática regional expomos nossas ideias e iniciamos com uma ideia que tive durante a semana de brainstorm, na minha casa. A musica se chamaria Sansara e o riff foi inspirado na batida do boi bumbá que consiste em “riffar” a guitarra no toque da caixa e bumbo, bem característico. Confira no link abaixo:


A próxima composição veio do guitarrista Luís Marinho. Um speed metal que tem uma espécie de ritual no meio da musica marcando a mudança de clima e entra no solo que no final resolve para a primeira parte da música. No link você pode conferir a musica que foi gravada na casa do Luis usando um DAW chamado N-track. Fizemos milagre para a época.


A próxima música foi pensada para o FECANI. Ouvi dizer que o festival não aceitaria heavy metal para concorrer, então foram feitas modificações na ideia. O Luis havia feito um esboço com inúmeros acordes. Lembro do quadro que era usado pra dar aulas repleto de notas. Era difícil pra mim. Bom, então fui pra casa para pensar nisso e levei anotado os acordes, campo harmônicos e etc.
O fato inusitado a respeito dessa música é que foi composta no banheiro, enquanto o processo digestivo finalizava seu trabalho. No meio de tanta informação comecei a dedilhar uns acordes numa seqüência simples. Simplicidade deve ser a inspiração, nada complicado,  e foi aí que surgiu as seqüências e ao mesmo tempo fui escrevendo a letra de acordo com a melodia que invadia a minha cabeça. Formei as primeiras frases, o refrão, e o Fabiano continuou e finalizou. Depois criei a linha de baixo, bem característica na musica e que dá o balanço da harmonia.
Ao chegar no estúdio mostrei a idéia pro Luis e a partir daí firmou-se a parceria na composição criativa da banda. No link a versão gravada na casa do Luis.



Então essas são as 3 primeiras músicas compostas por mim, Luis Marinho e Fabiano Martins.

Pra deixar claro: É óbvio que o restante da banda tem seus créditos por fazer o que tinha que fazer já que não havia contribuições diretas na musica. O Paulo, tecladista, tinha muita dificuldade em entender o que estava acontecendo. Eu acho que passava muito heavy melódico na cabeça e não conseguia seguir nós dois. Fora a questão de agilidade. As gravações feitas na casa do Luis demoraram mais com, pela ordem: 1. Paulo, 2. Fabiano. Enquanto que as guitarras e bateria foram feita em 2 semanas, teclado e voz levou 4. Tivemos que finalizar o mais rápido porque já tava irritante. Enfim, chamamos de pré-produção as gravações que fizemos por ser apenas de consulta. Algo para apontar detalhes e consertar.

Já o baterista era mais difícil pois ainda estava aprendendo a se inserir na música. O desafio maior foi em Queimada Floresta pois o desenho é muito suingado e sabia que seria difícil pro batera executar. Claro, pra quem já manja é moleza. Sansara foi outra dificuldade pois o bumbo faz o papel do tarol, no boi. Então foi um desafio e acredito que foi bom pra todos.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

UM PROJETO - UM TELEFONEMA

- Alô
- Alô
- Tô fazendo um projeto e tu se encaixa nele e quero te convidar. Sei que tu toca bem, tem criatividade e será legal pro projeto.
- Mas como é isso? Qual o nome? 
- Fazer música própria ao estilo regional e sei que tu gostas desse tema.
- Um Metal Regional, vamos dizer assim, do tipo Raízes Caboclas, Pereira, Lucilene Castro, etc....
- Isso mesmo. O nome da banda é Amazônica.
- Pô, tem tudo a ver. Gostei do nome, boa ideia. Já tô pensando em algo aqui.
- E aí, então topa?
- Topo.
- Beleza então. Nele tá o Luis na guitarra, Rafinha no baixo e o Buliko no teclado.
- Olha, chama o Fabiano. Ele é bom e tem o perfil desse projeto. Tem conhecimento sobre assuntos amazônicos, shamanismo, religião, essas coisas que podemos explorar.
- Eu tava pensando em chamar uma menina pra cantar.



continua...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A madrugada do lápis.



Não quero sonhar para sempre
Quero voar com os pés no chão
Ver o sorriso da criança
Seus passos de cada vez
Ver os sonhos das pessoas
Os momentos de felicidade
Suas lutas, seus erros e conquistas
Ainda é cedo partir
Sentir o vento no rosto
A terra nos pés descalços
A musica no canto dos pássaros
No despertar do amanhecer
Com o sol para acordar
Os viajantes cansados da jornada
Que se chama vida
Que repousa sob uma cadeira
Que escreve sonhos
Que sente saudades
Que não esquece a dor
Que levanta e cai
Que observa a lua atravessando os tempos
Que vê o relógio as 5:15
Que vê mais um dia passar
Ver, crer, observar e aprender
Errar, acertar, cair e levantar
Faca o que é certo enquanto o mundo se perde
Faca o que é justo enquanto o mundo padece



5:20/4/1/16 e segue a vida...