Mais
um dia diante do pc tentando escrever algo para este blog, nem tão
visitado assim. Hum, ta bom, ninguém visita e lê o que escrevo. Talvez
por isso eu coloco qualquer coisa aqui e ninguém vai se importar não é
mesmo?
Um dia estava eu e os meus botões e um estalo surgiu do nada... Era uma idéia.
Anos
atrás, quando eu estava tocando guitarra e compondo várias idéias para
assuntos amazônicos. Modéstias à parte, eu sou bom em misturar as
coisas, trocar idéias sobre sons regionais, se tratando de música e
composição. Então automaticamente fui responsável pelas composições da
banda. Tudo saia da minha cabeça e ficavam impressionadas com a
simplicidade das frases, melodias etc.
Na primeira fase da banda compus em parceria com Luis Marinho (Critical Age) as musicas Sagrada Terra, Sansara e Queimada Floresta,
também conhecida como Avulsa. Avulsa? Como assim? Bom, explico. Essa
musica foi feita com a intenção de concorrer ao Fecani da época,
99/2000, mais ou menos, e como no Fecani não toca rock ela foi feita em
separado do Metal. Foi aí que a identidade da banda foi formada, rock
com estilo regional. Rock Regional. Mistura de rock e regionalismo
amazônico. Imagino que, se fosse outras pessoas no time, o som da banda
não seria esse.
Foi à primeira vez que compus musica. Fiquei alegre, motivado e continuei. Depois surgiu a Sonho Distante, compus primeiramente a introdução no teclado e a partir daí na segunda fase da banda surgiu a Eldorado,
iniciada pelo guitarrista Leonardo Velho e continuada por mim e pelo
baixista Cristiano Garcia. Claro que não posso esquecer das
contribuições de Fabiano Martins, criando ou continuando as letras da
banda. Depois dessa fase a banda iniciou a vida. Primeiro show, estréia,
nervosismo. Boi em show de metal? Valeu a pena. Tivemos coragem de
tocar. Confesso que gelei na hora mas pensei: Ora! Musica é musica. Quem
gostar gostou, quem não gostou? Fodam-se. Como a hora se aproximando o
gelo cessou. Massa.
Depois
começamos a compor nova musicas. Alias a banda só tinha quatro musicas e
precisaríamos de bagagem para sair por ai viajando pelo mundo afora.
Alemanha, Inglaterra, Pará.
Amazonas foi uma musica fácil de fazer e fácil de tirar, também. A letra foi composta pelo meu brother Adriano
Pasqualli. Sei que ele fez a letra para um trabalho da escola. Fiz umas
correções devido a estrutura e encaixei em um riff que estava
trabalhando, até hj tenho a fita disso, alias, tenho muitas fitas com
muitos riffs e a letra original dessa musica.
Espírito tupã foi outra música que compus junto com o Fabiano Martins que detonou numa letra perfeita.
“O vento que sopra do norte”.
Trás cheiro da guerra e ameaça
Nosso povo forte”
“Caboclo guerreiro faz caça, faz pesca”.
Não morre de fome, não teme a morte.
E vive em paz”
Essa é um trecho de uma toada que fiz e foi introduzida (sem minha permissão numa musica).
Quando sai da banda, estava compondo a Xapuri/Ac, Manaós
e ficou tudo mastigado. Espero que meu nome esteja lá como co-autor.
Pelo menos acontece com os profissionais éticos. Vou ver o que acontece.
A
minha consciência me diz que o que fiz certo em dividir os trabalhos e
as autorias. Riffs e letra, riff ou letras, tudo faz parte do todo.
Para
preservar os direitos autorais das musicas registrei eletronicamente
para não aparecer nenhum espertinho para plagiar ou até mesmo registrar
nas minhas costas. Quem brinca de música é amador.
Atualmente
eu e o baixista Cristiano Garcia estamos produzindo musicas que não
foram para fora do papel como Pedra Pintada, Lamento do Índio e
Ocupação.
Toco
o teclado ou bateria em algumas musicas, São inéditas, de minha
autoria, minhas idéias, meus métodos, minhas letras. Ganhar dinheiro com
isso? Duvidê-ó-dó. Não se faz dinheiro com rock aqui em Manaus. Mas
fico satisfeito se o publico gostar.
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