segunda-feira, 12 de agosto de 2019

A bagagem - Por dentro da Verdade Farsa. Repostagem


Mais um dia diante do pc tentando escrever algo para este blog, nem tão visitado assim. Hum, ta bom, ninguém visita e lê o que escrevo. Talvez por isso eu coloco qualquer coisa aqui e ninguém vai se importar não é mesmo?

Um dia estava eu e os meus botões e um estalo surgiu do nada... Era uma idéia.

Anos atrás, quando eu estava tocando guitarra e compondo várias idéias para assuntos amazônicos. Modéstias à parte, eu sou bom em misturar as coisas, trocar idéias sobre sons regionais, se tratando de música e composição. Então automaticamente fui responsável pelas composições da banda. Tudo saia da minha cabeça e ficavam impressionadas com a simplicidade das frases, melodias etc.

Na primeira fase da banda compus em parceria com Luis Marinho (Critical Age) as musicas Sagrada Terra, Sansara e Queimada Floresta, também conhecida como Avulsa. Avulsa? Como assim? Bom, explico. Essa musica foi feita com a intenção de concorrer ao Fecani da época, 99/2000, mais ou menos, e como no Fecani não toca rock ela foi feita em separado do Metal. Foi aí que a identidade da banda foi formada, rock com estilo regional. Rock Regional. Mistura de rock e regionalismo amazônico. Imagino que, se fosse outras pessoas no time, o som da banda não seria esse.

 Foi à primeira vez que compus musica. Fiquei alegre, motivado e continuei. Depois surgiu a Sonho Distante, compus primeiramente a introdução no teclado e a partir daí na segunda fase da banda surgiu a Eldorado, iniciada pelo guitarrista Leonardo Velho e continuada por mim e pelo baixista Cristiano Garcia. Claro que não posso esquecer das contribuições de Fabiano Martins, criando ou continuando as letras da banda. Depois dessa fase a banda iniciou a vida. Primeiro show, estréia, nervosismo. Boi em show de metal? Valeu a pena. Tivemos coragem de tocar. Confesso que gelei na hora mas pensei: Ora! Musica é musica. Quem gostar gostou, quem não gostou? Fodam-se. Como a hora se aproximando o gelo cessou. Massa.

Depois começamos a compor nova musicas. Alias a banda só tinha quatro musicas e precisaríamos de bagagem para sair por ai viajando pelo mundo afora. Alemanha, Inglaterra, Pará.

Amazonas foi uma musica fácil de fazer e fácil de tirar, também. A letra foi composta pelo meu brother Adriano Pasqualli. Sei que ele fez a letra para um trabalho da escola. Fiz umas correções devido a estrutura e encaixei em um riff que estava trabalhando, até hj tenho a fita disso, alias, tenho muitas fitas com muitos riffs e a letra original dessa musica.

Espírito tupã foi outra música que compus junto com o Fabiano Martins que detonou numa letra perfeita.

“O vento que sopra do norte”.
Trás cheiro da guerra e ameaça
Nosso povo forte”
“Caboclo guerreiro faz caça, faz pesca”.
Não morre de fome, não teme a morte.
E vive em paz”
Essa é um trecho de uma toada que fiz e foi introduzida (sem minha permissão numa musica).

Quando sai da banda, estava compondo a Xapuri/Ac, Manaós e ficou tudo mastigado. Espero que meu nome esteja lá como co-autor. Pelo menos acontece com os profissionais éticos. Vou ver o que acontece.

A minha consciência me diz que o que fiz certo em dividir os trabalhos e as autorias. Riffs e letra, riff ou letras, tudo faz parte do todo.

Para preservar os direitos autorais das musicas registrei eletronicamente para não aparecer nenhum espertinho para plagiar ou até mesmo registrar nas minhas costas. Quem brinca de música é amador.

Atualmente eu e o baixista Cristiano Garcia estamos produzindo musicas que não foram para fora do papel como Pedra Pintada, Lamento do Índio e Ocupação.

Toco o teclado ou bateria em algumas musicas, São inéditas, de minha autoria, minhas idéias, meus métodos, minhas letras. Ganhar dinheiro com isso? Duvidê-ó-dó. Não se faz dinheiro com rock aqui em Manaus. Mas fico satisfeito se o publico gostar.

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