Depois de impulsionar o barco
chegava a hora de estabelecer os limites das nossas criações. Primeiro porque
havia a necessidade de saber até que ponto podemos ir sem deixar o próximo distante
demais para prosseguir e como cada um tem suas convicções ficou fácil abraçar pra
quem estava afim de tocar o projeto pra frente.
Em um dos ensaios rolou mais
conversa do que ensaio mesmo. Fomos falar sobre o que fazer pra fora do estúdio,
qual seria o próximo passo. É importante ter uma visão clara dos passos. O que
fazer quando algum programa de tv ou rádio chamar a banda. Se for tocar quanto
de cachê se cobrará. Todos os cuidados para preservar nossos interesses.
Lembro da questão financeira ser
debatida e percebi que era um assunto muito complexo pois mexia no bolso do
povo. Aí que as antenas foram ligadas e tinha que dizer algo para não deixar os
egos falarem mais alto (apesar do ego ter feito seu papel) de que o dinheiro
é uma consequência do nosso trabalho.
Deveríamos nos ater a musica, a composição,
a leitura de livros e conhecer quem vive desse meio. Como tudo na vida devemos
primeiro cuidar da terra, regar, depositar a semente para colher depois de um
tempo. Percebi que alguns abraçaram a ideia outros não deram opinião a respeito
deixando um GAP.
Outra questão foi a implantação de
gravações de ensaio no qual foi totalmente repudiado. O batera achava uma perda
de tempo. Mas creio que deve ser desagradável ouvir a bosta que está fazendo.
Pra quem não tem esse problema de autocrítica é tranquilo e contribui para o
crescimento do musico. O bom é que depois do ensaio cada um poderia levar o
ensaio pra casa para analisar os detalhes.
Esse foi o momento de formatar
nossas ações e nossas ideias. No próximo bloco comentarei sobre o processo de composição. Os segredos por trás
das músicas e mais alguns detalhes. Até.
Quer saber o começo dessa bagaça? Clique aqui
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