quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

AS REGRAS




Depois de impulsionar o barco chegava a hora de estabelecer os limites das nossas criações. Primeiro porque havia a necessidade de saber até que ponto podemos ir sem deixar o próximo distante demais para prosseguir e como cada um tem suas convicções ficou fácil abraçar pra quem estava afim de tocar o projeto pra frente.

Em um dos ensaios rolou mais conversa do que ensaio mesmo. Fomos falar sobre o que fazer pra fora do estúdio, qual seria o próximo passo. É importante ter uma visão clara dos passos. O que fazer quando algum programa de tv ou rádio chamar a banda. Se for tocar quanto de cachê se cobrará. Todos os cuidados para preservar nossos interesses.

Lembro da questão financeira ser debatida e percebi que era um assunto muito complexo pois mexia no bolso do povo. Aí que as antenas foram ligadas e tinha que dizer algo para não deixar os egos falarem mais alto (apesar do ego ter feito seu papel) de que o dinheiro é uma consequência do nosso trabalho.

Deveríamos nos ater a musica, a composição, a leitura de livros e conhecer quem vive desse meio. Como tudo na vida devemos primeiro cuidar da terra, regar, depositar a semente para colher depois de um tempo. Percebi que alguns abraçaram a ideia outros não deram opinião a respeito deixando um GAP.

Outra questão foi a implantação de gravações de ensaio no qual foi totalmente repudiado. O batera achava uma perda de tempo. Mas creio que deve ser desagradável ouvir a bosta que está fazendo. Pra quem não tem esse problema de autocrítica é tranquilo e contribui para o crescimento do musico. O bom é que depois do ensaio cada um poderia levar o ensaio pra casa para analisar os detalhes.

Esse foi o momento de formatar nossas ações e nossas ideias. No próximo bloco comentarei sobre o  processo de composição. Os segredos por trás das músicas e mais alguns detalhes. Até.


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