quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Essa corrupção...



Imaginar que os escândalos de corrupção no nosso querido Brasil começaram um dia desses é brincadeira de criança.  Há anos vemos escândalos e mais escândalos espalhados pelo país e que só aparece, para o povo, que é o ultimo a saber quando a briga é lá em cima, no quarto dos políticos.

Tenho a sensação de que o começo da putaria começa por lá, pois é de lá que vem a ordem e o poder e aqui em baixo com aqueles que ganham com isso. Seja uma pessoa comum, um empresário, um secretario de governo municipal, estadual, um fiscal. As duas pontas estão puídas e no meio está o povo pagando para os dois lados do barbante.

O governo cria um ministério, o povo paga. Aumentam seus salários, o povo paga. Fazem alguma obra, o povo paga. Criam-se novas regras e leis, o povo paga. Qualquer coisa que o governo arruma, em todas as esferas, tem como objetivo de fazer o povo pagar.

Pagamos o cafezinho para eles se reunirem e combinar as armações. Pagamos pelo cimento que eles super faturam para a obra cair em cima de alguém. Pagamos por construções que nem saíram do papel. Pagamos o carro, o apartamento, os custos do gabinete, as dívidas que eles mesmos fazem. Pagamos por tudo. Aqui na cidade baré, estamos pagando uma conta que não faz parte do nosso sistema energético, mas estamos pagando e os políticos locais estão aí tomando cafezinho. O nosso cafezinho.

Quando vão presos. Ficam em casa. Alegam doença. Enquanto estavam na ativa, passeando pelos gabinetes, traficando influencias, fazendo o lobby básico, não davam uma tosse mas é só expedir o mandado de prisão que começa a doer a coluna, a pressão sobe, o câncer aparece, coração começa a pipocar e aí já viu, né?

Os caras desviam milhões e milhões. Não pagam nem a receita federal, mas aqui em baixo o sujeito deixa de pagar um mês de pensão e vai preso. Vai lá se misturar com os feras. E os engravatados vão pra casa com a parede recheada de dinheiro, ficar preso.

Será que não é perceptível que o povo que trabalha e paga impostos está tomando no toba infinitamente para sempre? Será que não há uma vontade de mudar as coisas? Na época de eleições surgem aqueles que diz: - Tem que mudar. Tem que mudar o que? Se o próprio povo mantém as coisas tal e qual. Finalmente digo que o problema está no arcabouço legal. O sistema nacional está viciado em falhas que não querem consertar. Falha n.1: O povo é ignorante (menos que há 30 anos) mas continua a errar. Falha n.2: O povo continua a errar, se distrai com a tv e com os eventos grandiosos e esquecem que pagam por isso. Falha n.3: Leis totalmente fantas. Nada funciona pros caras, só pro pobre.

Enfim, enquanto não houver um crescimento de conhecimento na cabeça do povão o país estará sendo governado por esses caras aí. Vocês estão vendo como ta sendo. E aí, vai continuar?

Condição de bobo



Assistindo o bate-bola no senado entre Janot e os interessados em aceitar ou não a permanência no cargo comecei a pensar a respeito e percebi que tudo pode ser simples. São problemas com resoluções complexas, isso se colocar aos olhos da lei. Mas se tirarmos a lei da cozinha restando o problema e a pessoa pode ser possível de resolver todos esses probleminhas, que pra mim parece coisa de menino, menino. Se reúnem para acusar entre si das coisas que fez ou não. Se ofendem, se atacam, se defendem, fora as interrupções para elogiar e babar o saco das V. Maledicências.

Collor desqualificando Janot. O mesmo que foi retirado da presidência por um impeachment. Todo mundo foi pra rua. - Caramba – penso. O cara foi presidente e sacaram-lhe fora da cadeira e agora está de volta como senador e está cobrando honestidade do governo. Hilário isso, ó.

Até aí ok. Agora tem o tempo. Quantas CPI’s, reuniões, etc, etc. Pra onde foi tudo isso? Quanto se foi gasto pra fazer esses eventos. O povo nem assiste, ora, como irão saber e principal, como querem formar opinião se estão ocupados vendo novela, jogo, etc. Lembro da época em que o mercado bateu recorde de vendas de tv’s. Pra quê? Pra deixar você ligado em nada.

Agora, custa esses políticos que estão com o país na mão fazer do país O País? Tanto dinheiro desviado pros bolsos de poucos e vemos o nosso querido brasil (é minúsculo mesmo) definhar mesmo com as riquezas que temos debaixo de nossos narizes. Temos minérios, madeira, água e o que fazem é destruir as nascentes, desmatar as florestas virgens, pilhar para outros paises nossas riquezas.

Se a classe política realmente lutasse pela soberania do  Brasil aplicaria toda arrecadação de impostos, taxas e etc, nós não estaríamos cambaleando economicamente, talvez tonto. Tendo educação de qualidade e quantidade. Tendo saúde de qualidade e quantidade. Distribuição de água, luz, tecnologias de qualidade o país estaria muito bem, claro. Mas não. Pensam em si mesmos, desviam, roubam, confabulam entre si, PERDEM TEMPO PRECIOSO tratando de campanha, de imagem, de licitações, de desvios, de negociatas e ESQUECEM que tem uma sociedade esperando pelas decisões certas. Tudo bem que tem uma parcela da sociedade que quer manter as mamatas porque vivem delas.

Eu vejo que pra começar melhorar o país tem que acabar com os 50 reais pro guarda de transito, aquela ficha de atendimento feito por fora da fila, aquele gato feito pelo próprio funcionário da empresa, ou seja, acabar COM A ESPERTEZA do brasileiro. Não é só lá em cima que tem que parar, aqui em baixo também deve acabar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Sem palavras com sentido



Terra Baré – 23/08/15, diretamente do pc mais cheio, com a base da tela quebrada, sustentada por um artefato do tipo porta notebook feito de canos de meia polegada, mal acabada. O note foi comprado em 2008 então...

Aquela sensação de sufocamento. Parece que uma caixa foi vedada com fita adesiva. Não dá pra respirar. A tevê faz muito barulho: é novela, comerciais irritantes, noticias escabrosas e outras até manipuladas. A crise especulada e sentida no Brasil afeta a todos, ou nem todos psicologicamente. Sinto que há algo pior vai acontecer, inclusive no social. Há ódio por toda a parte. Muitas demissões foram causadas e há muitas pessoas sem trabalho. Algumas partem para o crime. O índice de violência (assaltos, mortes) cresceu violentamente e ficamos assim: a ver sem poder fazer nada.

Voltando ao sufocamento, nada se pode fazer. O que me parece é que estamos fadados a ficar dando voltas na caixa de areia. Nada se faz, nada se pensa, nenhuma idéia, nenhuma mudança, nada, nada mesmo. Essas coisas são ruins pra quem pensa em mudança, mas não se pode mudar. O novo é estranho e difícil e é mais simples ficar na mesma...merda.

Até mesmo pode ser este texto pouco confuso, ou totalmente perturbador. É um treino ou uma maneira de se expressar. Acho que ponho muitos pontos nas frases. Gostaria muito de escrever sem pontos sem pausa assim direto sem respirar sufocando o timing de ler de se fazer algum sentido o que não faz realmente muito sentido escrever um parágrafo bem grande como esse tipo assim pra enrolar mesmo e ficar maior e maior até chegar no final da linha e passar pra próxima linha e continuando a escrever muitas palavras que fazem e também não faz sentido pode ate fazer mas o parágrafo ta grande ta crescendo ta enorme e ponto final.

Ufa! Ainda bem que temos que voltar ao cerne do texto. Sair dessa caixa até porque lá fora existe muita informação e muito calor também. Nossa como ta quente essa cidade morena. Na próxima edição irei continuar essa confusão e falar mais sobre o empacamento que ocorre em nossas vidas. Um pouco da sensação de ociosidade. Talvez alguém se identifique. Sinta-se relax em comentar, pois a participação é boa para o desenvolvimento do ser humano.

O tempo é o senhor da evolução




Muitos aspirantes a músico desejam chegar ao nível de seus ídolos e de preferência em pouco tempo. O erro nessa linha de raciocínio é achar que vai engatar o instrumento e sair tocando fusas a torto e a direita. Existe, por trás disso tudo, um longo caminho e o meio de transporte que será usado é unicamente chamado de EXERCÍCIO.

O exercício é um treinamento de repetições. Como tudo na vida se repete para aprendermos o funcionamento, analisarmos os detalhes, corrigir as falhas, etc. Tudo são repetições e no caso do seu instrumento preferido você irá se esbaldar nelas (repetições) que até um certo ponto se tornará maçante, chato e fará você desistir na primeira tentativa. Resista.

Deve-se ter em mente que a ciência sempre andará de mãos dadas com esse longo aprendizado e utilizaremos uma parte da ciência chamada mecânica. Pra resumir tudo isso de mecânica imagine que o seu andar é resultado da mecânica. Você, quando era um pequeno gafanhoto, tentava ficar de pé (pulei as partes iniciais da vida) até conseguir se equilibrar. Seus pais ficaram super felizes, batiam palmas, riram. Daí você começou, com o tempo, a dar os primeiros passos, meio desengonçado, mas foi progredindo até que...eureka... seu cérebro  aprendeu a controlar o seu corpo. Sinais foram enviados a todas as partes do seu corpo para poder ter um certo equilíbrio oriundo do cérebro até que, mecanicamente, você anda, corre, pula, etc, etc.

Pois bem. Com o seu instrumento não será diferente. A cada aprendizado novas conexões neurais são criadas e memorizadas nas células musculares. Então vou mostrar algumas considerações até porque você quer evoluir e se tornar um excelente musico, certo?

  • tenha em mente que todo exercício precisa começar num andamento lento. Comece com 40 bpm no metrônomo.
  • Tenha na sua cabeça que NÃO adianta querer aprender tudo. Aprenda o básico, o feijão com arroz e principalmente as técnicas que você irá precisar. É que nem matemática e você não usa 2% do que aprendeu na escola. To certo?
  • Persista. A tendência é desistir por ser maçante. Não queira ser um desleixado. Em casa busque todas as informações. Faça experiências. Troque idéias com outras pessoas que tocam outros instrumentos ou o mesmo que o seu. Tudo servirá para o seu crescimento.
  • Se respeite. Respeite seus limites. Seja humilde.

Existem  mais considerações mas pra efeito inicial prefiro falar dessas por achar mais importantes e pode ser entendido como uma pequena base para começar a refletir sobre outras possibilidades.

Estude e avance com afinco. Não desista pois nunca é tarde. Farei um vídeo de um exercício que estou fazendo de um solo pra minha musica Cachoeira. São arpegios no estilo do Malmmsteen, mas bem simples pois não tem como ser igual. Estou começando em 40 bpm e a meta é chegar aos 95 bpm, que é o andamento da parte da musica. Mostrarei a evolução pra se ter um exemplo.

Então é só. Até lá.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Uma mexida no meio



Atualmente os donos de casas de shows, no ramo do rock, ao fechar um negócio estabelecem alguns critérios de divulgação. Tudo bem que o proprietário quer clientes que consumam os produtos e que haja uma rotatividade de pessoas nas mesas e ao fechar ficam com a responsabilidade de criar o e-flyer para a divulgação.



Aí mora o perigo. O tempo pode não ser suficiente para começar a posicionar o evento na cabeça das pessoas ainda mais quando esse tipo de situação fica a cargo do dono. Sabe-se que o dono tem muitos afazeres como reposição do estoque, compras, saídas e chegadas ao estabelecimento, etc, etc, até que chega a hora de elaborar a divulgação. Geralmente isso fica em cima da data do evento causando uma perda de tempo e consequentemente a banda é prejudicada, pois não há tempo para nada.



Cada banda tem seu modo de atuar. Uns não ligam pra isso, outras contam com uma equipe de amigos que manjam de corel, photoshop, etc, e que não perdem tempo em divulgar seu show. Na minha opinião quanto mais cedo você divulga mais chance de “levar” clientes pro local do evento, mais pagantes e mais couvert artístico.



Mais o que fazer quando o marketing fica na mão de terceiros? É seguro depender da divulgação da casa? Ideias?

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Experimentando a noite - tocando rock em Manaus



Experiência no mercado musical



Todo bar de rock tem o objetivo de se manter no mercado e quem sustenta essa estadia são os clientes. Cliente satisfeito retorna ao recinto para mais uma rodada de cerveja e petiscos, clima da casa, conforto, banheiros limpos, atendimento decente, etc. A combinação desses e outros critérios não enumerados, mas que são positivos para o negocio continuar funcionando, é de extrema importância.



Há algum tempo empresários ou donos de casa de show que exploram o rock como atração para o publico que curte o estilo estão transferindo a função de atrair clientes para as bandas, que além de tocar faz a propaganda do local aonde a mesma vai se apresentar. O que não necessariamente devia ser uma obrigação de divulgar o local porque a banda precisa avisar ao publico disso. Mas o fato é: - O que se passa na cabeça de um empresário a ideia de que somente as bandas devem fazer o trabalho que é de inteira responsabilidade do dono da casa (ou de sua equipe, que na maioria das vezes nem tem uma).



Há relatos de uma casa onde o proprietário taxa: “A banda que não trouxer publico só toca uma vez aqui”. Até que ponto é garantia de que banda atrai público? O publico frequenta um certo bar por causa de bandas? O que significa isso?



Posso sugerir que os donos de bar são inseguros e não querem abraçar o fracasso transferindo pras costas de bandas a responsabilidade de dar certo ou errado. Foge da responsa de levantar o local e ajudar a manter a cena rock n roll na cidade. Não são preparados para atuar no ramo, não conhecem o funcionamento de uma banda. Estão voltados para o lucro.



Possíveis soluções.



Trabalhar junto com a banda questões de som, cachê, divulgação. Saber as necessidades de cada um com objetivo de montar a própria estrutura de som, barateando custo de sonorização (aluguel de som, iluminação). A forma de pagamento do cachê está sendo de acordo com o faturamento. Como boa parte do pagamento é por débito há um tempo para estar na conta da empresa e os pagamentos são feitos 3, 4 dias depois do evento. Uma solução seria pagar 50% adiantado para pagar alguns músicos. Claro que seria difícil, ainda mais o fato dos proprietários nem cogitarem essa possibilidade por não acreditar nesse sistema.





É possível sim, dar mobilidade no mercado musica local. Tanto os segmentos cover ou autoral são consumidores a espera de alguma novidade, seja no tratamento, seja no pagamento. Deve haver um trabalho em conjunto para crescer e se destacar diante das concorrências.



O texto ficou claro? Há erros? Quero que você contribua com sua opinião, que será bem vinda.